novembro 29, 2009

Prenda de Natal dos Benfiquistas aos mais pequenos


Aqui está uma boa prenda de Natal para os mais pequenos, sendo produto Oficial do SLBenfica, estando à venda na loja do clube no Estádio da Luz e possivelmente nas lojas do clube distribuídas por todo o mundo.

Editado pela PrimeBooks, com ilustrações de Ricardo Galvão cartoonista (Abola), onde são contadas histórias das maiores Glórias do nosso clube SLBenfica.

novembro 28, 2009

Crónica Semanal de Ricardo Araújo Pereira

In Abola

Atenção ao criativo do Sporting : Pedro Proença


Quem será o elemento mais perigoso para o Benfica, no derby de hoje? A resposta é evidente: o nosso adversário mais criativo será o árbitro Pedro Proença. Quem se lembra do modo como, no ano passado, inventou um penalty a favor do Porto por falta inexistente de Yebda sobre Lisandro Lopez, reconhece nele um criativo com muita imaginação e capacidade de decidir uma partida. Na dúvida, Pedro Proença decide sempre contra o Benfica. Prejudicar o clube que alegadamente prefere foi a forma que encontrou de exibir uma suposta imparcialidade. Outra hipótese era arbitrar de acordo com as leis do jogo, mas é mais difícil. A comissão de arbitragem retribui nomeando-o sistematicamente para jogos importantes. É mais um factor de interesse para o jogo de hoje: como vai Pedro Proença prejudicar o Benfica para mostrar a toda a gente que é um benfiquista imparcial? Com Yebda a jogar em Inglaterra, será mais difícil, mas para Proença não há impossíveis.

novembro 27, 2009

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In Abola

Pois se era preciso inventar uma crise .....

Ninguém sabe como vai correr o fim-de-semana que só começa amanhã à hora de pousar o trabalho. O fim-de-semana promete ser animado com dois jogos de decisão imprevisível. O FC Porto recebe o Rio Ave e toda a gente sabe que, nesta temporada, o Rio Ave é a equipa das recuperações espectaculares. Ainda agora, na última jornada da Liga, encontrando-se a perder por 2-0 ao intervalo com o Sporting conseguiu dar a volta ao infortúnio e, num instantinho, empatou o jogo com dois bonitos golos de João Tomás. O outro jogo de decisão imprevisível é o Sporting-Benfica e toda a gente sabe que, nesta temporada, o Benfica é a equipa das recuperações impossíveis. O Benfica de Jorge Jesus encanta quando se apanha na frente do marcador mas, quando se apanha atrás, ainda nunca conseguiu dar a volta ao resultado.
Aconteceu em Braga com a atenuante do árbitro ter invalidado um golo limpo que permitiria o empate aos encarnados quando faltava ainda muito tempo para jogar e aconteceu, no domingo, na Luz, frente ao Vitória de Guimarães sem que haja o mínimo a apontar ao juiz da partida, o que é sempre bonito de assinalar por muito que custe o adeus à Taça de Portugal.

novembro 23, 2009

Crónica Semanal do Ricardo Araújo Pereira

In Abola

A Selecção de quem Carlos Queiroz quiser

De que falamos quando falamos da Selecção Nacional? Curiosamente, falamos de Scolari. Os apreciadores de Scolari gostam de recordá-lo e os seus críticos não conseguem esquecê-lo. Pessoalmente, tenho acerca de Scolari uma opinião muito particular que é não ter opinião nenhuma. Nunca soube nem me interessei por saber se era bom ou mau treinador. Não dou assim tanta atenção à Selecção Nacional. De Scolari, sei apenas o que os números fazem a gentileza de indicar: que é o treinador mais bem sucedido de sempre da selecção portuguesa. Além de ter sido campeão nacional e sul-americano de clubes e campeão mundial de selecções. De Carlos Queiroz, sei que, como treinador principal de seniores, nunca foi campeão de coisa nenhuma. E, na minha opinião, nota-se. No entanto, os apoiantes de Queiroz falam como se ele tivesse o currículo de Scolari e Scolari tivesse os resultados de Queiroz. O próprio Queiroz fala como se, tendo conquistado o direito a ir ao Campeonato do Mundo, tivesse conquistado o Campeonato do Mundo. Apesar de tudo, há diferenças. Em princípio, a final do Campeonato do Mundo não será contra a Bósnia. Isso não impede Queiroz de se comportar como dono da Selecção. Esta já não é a Selecção de todos nós, é a Selecção de quem Carlos Queiroz quiser. A ida ao Campeonato do Mundo é para celebrar apenas com aqueles que sempre acreditaram. Os hereges que tiveram a desfaçatez de não acreditar que uma Selecção incapaz de ganhar a dez albaneses conseguiria ir ao Mundial, estão excluídos dos festejos. É bem feita. Quem ousa criticar a Selecção por bagatelas como um empate em casa contra uma Albânia desfalcada tem o que merece.

Os apoiantes de Queiroz, os únicos devidamente autorizados a festejar o apuramento da Selecção, estão, infelizmente, incapacitados de celebrar. A Selecção joga mal, pelo menos tão mal como eles diziam que jogava a de Scolari. A Selecção tem sorte, pelo menos tanta sorte como eles diziam que a de Scolari tinha. A vitória da Dinamarca sobre a Suécia e as três bolas no ferro contra a Bósnia parecem obra da Senhora do Caravaggio. A única diferença em relação à Selecção de Scolari é que, antigamente, conseguíamos a qualificação directa, e agora temos de ir ao play-off. Mas isso não chega para fazer com que os apoiantes de Queiroz deixem de sentir que estão, de facto, a festejar uma vitória à Scolari. Um deles disse que esta Selecção é tão mais fraca do que a de Scolari, que o apuramento foi um milagre. Juro: um milagre. Que conjugação de astros foi necessária então para que a Dinamarca, que não tem o melhor do mundo, nem jogadores do Real Madrid, Chelsea e Manchester United, se tivesse qualificado à nossa frente? Como se chama um milagre que é maior do que os milagres?

novembro 20, 2009

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In Abola

Pernoitar não é dormir

Sábado, 14 de Novembro
Excelente a escolha do Estádio da Luz para o Portugal-Bósnia. A nossa Federação pensa em tudo e pensa bem. A relva é apenas relva e o betão das estruturas é o mesmo betão corrente de outras estruturas. Ah, mas os postes e as traves do Estádio da Luz estão, ao que parece, mais do que abençoados!
1-0. Perfeito. Foi melhor o resultado do que a exibição. Não ter sofrido golos pode ter sido importante. Estiveram absolutamente impecáveis os postes e as traves quer na primeira quer na segunda parte. Na quarta-feira vai ser um duelo e peras. Ainda não podemos levar até à Bósnia o Cristiano Ronaldo na comitiva mas talvez não fosse má ideia levar o madeirame do estádio do Benfica. Abençoado!

Domingo, 15 de Novembro
Domingo sem futebol é um sossego para todos. Para todos? Não. Hoje, apesar de não ter jogo, o treinador do FC Porto esteve longe, com certeza, de desfrutar uma manhã sossegada. Isto se alguém lhe mostrou a primeira página do Correio da Manhã. É mais do que compreensível. Como terá reagido Jesualdo Ferreira à notícia de que as negociações entre André Villas Boas e o Sporting foram interrompidas após uma intervenção do FC Porto, supostamente interessado em assegurar os serviços do jovem técnico para a próxima temporada «ou já em Janeiro se as más exibições dos dragões continuarem»?

Um domingo sem futebol, afinal, também pode ser um desassossego.


Pelo meio da tarde a notícia sobre a intervenção do FC Porto, no caso Villas Boas, mereceu uma intervenção do presidente do FC Porto que aproveitou a presença de jornalistas na II Gala Anual dos Dragões de Leiria para pôr tudo em pratos limpos. Presume-se que a ideia de Pinto da Costa era muito acertada no sentido de devolver a Jesualdo Ferreira o sossego merecido com a paragem do campeonato e de garantir aos jogadores a plena confiança nas suas capacidades de recuperação do pequeno número de pontos já perdidos.
Mas, para dizer o que disse, não valeria mais ao presidente do FC Porto não ter dito nada? Por força de circunstâncias passadas e amplamente glosadas, em verso e em prosa, nos mais díspares elogios a Pinto da Costa e à sua grande escola de dirigismo desportivo, acabou por se tornar contraproducente a ironia do costume com que o presidente tentou travar os efeitos da notícia.
«Então o FC Porto desvia um indivíduo que está em Coimbra e vai para Lisboa?» — foi o que disse o presidente do FC Porto aos jornalistas.
Ora aqui está o problema. E o problema aqui não é a ironia. O problema é, precisamente, o do «costume». Foi, quase de certeza, por respeito ao sossego devido a Jesualdo Ferreira que nenhum jornalista se atreveu a interpelar Pinto da Costa. Assim:
- Então, sendo esse o caso presente, há alguns anos atrás quando José Mourinho estava em Leiria e ia para Lisboa, quem é que o desviou para o Porto?
Lembram-se? Em finais de 2001, o Benfica procurava desastradamente recuperar José Mourinho para a Luz e Octávio Machado era o periclitante treinador do FC Porto. Passou o Natal, passou o Ano Novo e todos os dias os jornais noticiavam como estava tremida a posição de Octávio Machado nas Antas. O próprio Octávio recorda o episódio no seu livro Vocês Sabem do que Estou a Falar, cujas páginas 252 e 253 passamos a transcrever, com a devida vénia:
«Fui então ter com o presidente a Espinho e ficou decidido que eu continuava a treinar o FC Porto. A caminho do parque de estacionamento, disse-me: 'Caso você se fosse embora não era o Mourinho que o vinha substituir (…).» O relato de Octávio Machado prossegue com a descrição de uma jura feita, incidindo tal jura presidencial sobre a saúde de terceiros, pelo que passemos adiante:
«(…) É importante referir que esta conversa decorreu em Janeiro. Porque tanto no livro do José Mourinho como no do próprio Pinto da Costa, ambos confessam que o contrato foi celebrado no dia do aniversário do presidente do FC Porto, que é a 28 ou a 29 de Dezembro. Basta consultar os livros. Ora como é que teve cara para me dizer, em Janeiro, que o Mourinho jamais me iria substituir? Ainda por cima jurando pela saúde (…)?» Adiante…
…Para o lamento final de Octávio: «Tive de suportar tudo isto. Foi um período de terrorismo psicológico que eu vivi nesse início de ano. Eu nunca fiz isto a ninguém.»
Octávio Machado, nem ironia, nem costume. Pudera…

Segunda-feira, 16 de Novembro
Falhada a operação Villas Boas, José Eduardo Bettencourt não perdeu tempo e Carlos Carvalhal é o novo treinador do Sporting. O treinador português não se alongou em discursos. Fez bem. Limitou-se a dar uma entrevista ao site oficial do Sporting. «Vou viver o Sporting 24 horas por dia», disse. E deixou um apelo aos sócios e adeptos do clube de Alvalade: «Não deixem adormecer o Sporting!» Ou seja, que façam como ele, Carlos Carvalhal, um treinador que vai estar desperto e actuante 24 horas por dia para se fazer merecer da justa oportunidade que lhe foi concedida: treinar um grande. Nada de dormir, nem um minuto de sono!

Terça-feira, 17 de Novembro
Então? Em que é que ficamos? Não dorme ou dorme? Lá estão os jornais a desestabilizar o Sporting?
«Carlos Carvalhal e adjuntos pernoitaram na Academia», lê-se hoje em A Bola. Chamei a atenção de um amigo sportinguista para este facto e obtive a seguinte resposta:


— Pernoitar não é dormir!
Sem dúvida, uma belíssima resposta. 


Quarta-feira, 18 de Novembro
trigo Limpo, Farinha Amparo. 1-0, fora, como mandam as regras nestas coisas. Os disparates nacionalistas bósnios quase nos transformaram em pessoas normais. Celebremos esse facto e o golinho de Raul Meireles. Já está!

Quinta-feira, 19 de Novembro

Hoje, portanto. A Selecção regressa a casa esta madrugada sem dormir. Também Carlos Carvalhal não dorme. Há 120 horas.


novembro 18, 2009

À Lei da Bola _ Pedro Ribeiro

In Sapo Videos

Carnaval em Alvalade

Entrevista de Ramires

In OJogo

Ramires: "Todos os dias vamos matar um leão até final da época"


Ramires sofreu uma lesão muscular em Liverpool, frente ao Everton. Para o Guimarães está fora de hipótese. O médio acelera para poder alinhar no seu primeiro dérbi.

Como está fisicamente?
Ainda tenho dores, mas estou a melhorar. Estou a fazer tudo de forma correcta para poder jogar com o Sporting. Tanto eu como o departamento médico estamos a correr para ver se fico bem até lá.

Vai ser o seu primeiro clássico no futebol português...
Sim. Joguei vários no Brasil e são diferentes de todos os outros desafios. Em todos os jogos dá-me um friozinho na barriga. Mas nos clássicos ainda fico mais nervoso.

Mas ainda lhe dá frio no estômago em todos os jogos?
É verdade. Mas acho que é uma coisa boa, pois é sinal que há muito querer. Depois quando a bola começa a rolar, fico mais tranquilo.

Já se fala no dérbi no balneário?
Não. Primeiro temos de ganhar ao Guimarães. Não podemos já estar a pensar no Sporting.


Mas era natural que comentassem o facto de o Sporting estar a viver momentos conturbados...
Mas não vejo ninguém falar sobre isso. De qualquer forma, a crise no Sporting não nos facilita a vida. Pelo contrário. O jogo vai ser muito mais difícil, pois eles vão querer provar que estão bem. Quanto a nós, todos os dias vamos ter de matar um leão até final da época [risos].

Qual é o segredo deste Benfica?
É a união, a concentração, a maturidade e toda a gente se respeitar, isso é muito importante. Para além do trabalho claro.


O balneário está motivado...
Sim e não é só pelo facto de estarmos a fazer goleadas. O facto de estarmos a jogar bem e termos o apoio do treinador faz com que o nosso moral esteja muito alto.


"Segurança do Braga fez-me uma gravata"

Pela primeira vez, Ramires conta que foi agredido no túnel de acesso aos balneários do Estádio Axa, a 31 de Outubro, no fim da partida entre o Sporting de Braga e o Benfica. Os encarnados queixaram-se, após o jogo, que tanto ele com Cardozo tinham sido agredidos por um segurança. Em entrevista ontem a O JOGO, Ramires fala sobre este incidente e, no pólo oposto, do quanto está feliz na Luz. Diz mesmo que está a atravessar o melhor momento da sua vida.

Foi mesmo agredido no túnel no jogo com o Braga?
Sim.

O que aconteceu?
Eu estava a separar os meus companheiros à entrada do túnel, virado de costas, e veio um segurança por trás e fez-me uma gravata. Eu tentava libertar-me mas ele sufocava-me cada vez mais. Até que me largou, empurrou-me e agrediu-me. Não entendi, pois eu estava a tentar separar os colegas.

E não sabe quem foi?
Ainda fui atrás dele para lhe perguntar porque tinha feito aquilo, mas ele fugiu. Sei que foi um segurança mas, no meio de tanta confusão, não gravei o rosto dele.

À parte esse episódio, como está a ser a experiência no Benfica?
Está a ser tudo bem bom. Aliás, estou a passar pelo melhor momento da minha vida, do ponto de vista profissional e pessoal. Vou ser pai dentro em breve, a equipa está muito bem, não podia pedir mais.

Chegou ao Benfica já com muitos jogos ao serviço do Cruzeiro e da selecção do Brasil. Não teve sequer férias. Como tem gerido esse cansaço?
Não tenho sentido muito cansaço devido ao ritmo elevado de jogo. Acho que sou diferente: quanto mais jogo, menos cansaço sinto. Eu quero é estar em campo. Só depois de ser campeão é que vou descansar.

Mas o corpo não é uma máquina. Nem uma pontinha de fadiga?
Sim, é normal. Mas não me tem prejudicado.

Tem sentido da parte do treinador algum cuidado em gerir a sua condição física?
Sim, ele tem essa preocupação, mas não me passa pela cabeça nesta altura ter férias. Só penso em ajudar a equipa a ser campeã nacional.

Mas se agora, de repente, tivesse férias para onde iria?
[risos] Agora sou casado e tudo o que decido tem de ser com a minha esposa. Mas acho que ficaria em Portugal e aproveitava para conhecer alguns lugares aqui. Só ainda fui a Belém, não conheço mais nada.

Ao menos comeu um pastel de Belém?
Não [risos], havia uma fila enorme na pastelaria...


A confusão
Eu tentava libertar-me mas ele [segurança] sufocava-me cada vez mais. Até me largou, empurrou-me e agrediu-me. Não entendi, pois estava a tentar separar os meus colegas.

O máximo
O meu filho, que se vai chamar Davi, nasce em Abril. Imaginem: o meu filho nascer, ser campeão pelo Benfica e, depois, ir ao Mundial... Seria fantástico tudo acontecer ao mesmo tempo!

O dérbi
A crise no Sporting não nos vai facilitar a vida. Pelo contrário. O jogo vai ser muito mais difícil, pois eles vão querer provar que estão bem

Naturalizações
Não sou nada contra. Acho que vai da vontade de cada jogador. Se eu não tivesse tido oportunidade na selecção brasileira e houvesse intenção de outro país contar comigo, porque não?


"Estava nervoso e sempre a mexer nas mãos"

Simples e directo. Ramires não esconde que sofreu muito no jogo entre o Benfica e a Naval, na última jornada. O médio brasileiro seguiu o jogo da bancada e confessa que estava muito nervoso. Recorde-se que o Benfica chegou ao triunfo apenas nos derradeiros instantes do encontro...

"Puxa... se sofri! A partir do momento em que assinei pelo Benfica, comecei logo a sofrer pelo clube. Somos uma equipa e se um perde, todos perdem. Ainda agora, frente à Naval, fiquei a torcer pelos meus companheiros. Fico bastante nervoso e ansioso, a mexer as mãos, não consigo ficar parado. A minha mulher diz para eu parar, mas não há maneira de o fazer...", comentou Ramires.


"Jorge Jesus ensina a passar e cruzar"

Ramires está na Luz como peixe na água. Plenamente adaptado à realidade da cidade e do País, o médio adianta, todavia, que Jorge Jesus ainda lhe vai fazendo algumas correcções diariamente. "Ele diz-me como melhorar nos cruzamentos e no passe. É que aqui o passe é mais forte e em cima do companheiro. No Brasil, não se passa assim. Mesmo o relvado não permite um passe tão em cima do colega. Aos poucos, estou a melhorar", sublinha, não poupando nos elogios ao técnico encarnado: "O mister é excelente como pessoa e treinador. Não é preciso falar muito sobre isso, basta ver o que ele está a fazer no Benfica. E no balneário trata toda a gente de igual forma, sem diferenças."
A relação é boa a tal ponto que o camisola 8 "nem hesitaria" em apoiar-se no treinador para "resolver um problema pessoal". "Quem sabe se não poderia ajudar?", atira.


"Se precisarem jogo a ponta-de-lança"

Sempre jogou como médio-interior direito?
Joguei como defesa-central quando era miúdo, no Joinville, depois passei a médio-defensivo e, quando me tornei profissional, comecei a jogar mais encostado à direita. Mas gosto de experimentar posições novas.

Até a ponta-de-lança?
[Risos] Se precisarem, quem sabe?

Quem eram as suas referências no futebol quando era miúdo?
Patrick Vieira e Beto, do Flamengo.

Ainda torce pelo Flamengo?
Já não. Agora, torço pelo Cruzeiro, pelo que fiz lá e pelo carinho que a sua torcida sempre manifestou por mim. Lembro-me que num jogo com o Palmeiras levaram-me ao colo e abraçaram-me. É contangiante...

Já é assim no Benfica?
Sim! Já nem consigo passar despercebido na rua. É bom, porque é o reconhecimento do meu trabalho.


"Se parasse hoje, amanhã estava falido"

Ramires conta que passou fome na infância e que, apesar de hoje ganhar bem, ainda não conseguiu fazer um pé de meia.

Passou dificuldades na infância?
Fui educado pela minha avó e, quando ela morreu, tudo ficou mais difícil. A minha mãe morava noutra cidade e mandava dinheiro quando podia. Mas eu e os meus irmãos passámos dificuldades.

Mas que tipo de dificuldades?
Às vezes só jantava e não almoçava. Ou o contrário. Muitas vezes, ia ao salão de cabeleireiro onde trabalhava a minha tia Janete e ela dava-me dinheiro para comprar umas salsichas e milho para fazer pipocas, para não passar fome. E a roupa, usava sempre a que tinha sido do meu irmão.

foi muito pobre. Agora recebe um bom ordenado. Não acha exagerados os salários dos futebolistas?
É um trabalho como outro qualquer, em que existe um patrão e temos de nos comportar bem perante ele. Muita gente critica, mas a gente abre mão da família, da privacidade e de muitas outras coisas para se dedicar ao futebol. Comparando com o que ganhava, sinto-me feliz e procuro ajudar a minha família. Quanto mais se ganha, mais se gasta e no fim é quase o mesmo (risos).

Se deixasse agora de jogar, já tinha uma boa poupança?
Xi... Se parasse de jogar hoje, amanhã estava falido (risos) e cheio de dívidas. Ainda não juntei nada.

Qual o maior luxo que já fez até agora?
Foi o meu primeiro carro, ainda no Brasil, um Fiat Stilo. Ainda hoje estou a pagar a sua prestação.

Um Fiat Stilo foi o seu maior luxo?
Puxa! Na altura, se foi...


Magreza é natural e sai ao pai

A sabedoria popular não perdoa e, quando perante indivíduos que parecem ser imunes à ingestão de alimentos, depressa se ouve: "Se come e não engorda, é da ruindade". Ramires já ouviu a frase muitas vezes, mas explica que até já está a trabalhar para se tornar mais forte. "No Brasil, também dizem isso [risos]. Mas saio ao meu pai, que era muito magrinho. Como bastante e não engordo! Aqui, já estou a fazer musculação e vai começar-se a notar a diferença", adianta.


Amorim e David Luiz são uma dupla brava

Ramires agradece a rápida adaptação ao clube a Luisão. Companheiros também na selecção, o subcapitão foi decisivo para o bom entrosamento do médio com os novos colegas. "Antes de vir para cá, estive com o Luisão na selecção e ele falou-me maravilhas do clube. Foi impressionante a maneira como fui recebido", sublinhou, destacando a boa disposição de Rúben Amorim e David Luiz, considerando-os mesmo os mais brincalhões do balneário: "O Rúben Amorim e o David Luiz são uma dupla brava...", Colega de quarto do guardião Júlio César, não quis, no entanto, revelar alguns dos segredos do balneário.


Pagode deu casamento

Sempre bem disposto, Ramires não coloca reservas a mostrar um pouco mais da sua vida pessoal. E não deixa de ser curioso o facto de ter conhecido a sua actual esposa, Islana, numa típica festa canarinha. "Estava ainda no Joinville e foi numa ida a um pagode. Depois começámos a falar, a ir ao shopping juntos e, pronto, o normal [risos]. Casámos há dois anos e é o meu grande suporte". Islana está, aliás, grávida e o médio só espera juntar mais alegrias à festa: "O meu filho, que se vai chamar Davi, nasce em Abril. Imagina: o meu filho nascer, ser campeão pelo Benfica e depois ir ao Mundial... Seria fantástico tudo acontecer ao mesmo tempo!".


A favor das naturalizações

Sem complexos, Ramires assume que tomaria a mesma decisão de Deco, Pepe e Liedson se não tivesse oportunidade de jogador pelo seu país de origem: "Não sou nada contra. Acho que vai da vontade de cada jogador. Se eu não tivesse tido oportunidade na selecção do Brasil e houvesse intenção de outro país em contar comigo, porque não?", explicou, voltando a falar do sonho que será estar na África do Sul. "Há uns quatro, cinco anos só imaginava poder ir ao Mundial. Hoje tenho esse gostinho de saber que só depende de mim e do que fizer em campo pelo Benfica."


 

novembro 17, 2009

Entrevista a Saviola

In Abola

Entrevista a Saviola: «Além de ganhar, divertimo-nos em campo» 

Não basta ganhar, é preciso dar espectáculo. Esta é uma das máximas do argentino que tanto gosta de marcar um golo como fazer um túnel, uma tabela com o inseparável Aimar... desde que o deixem, pois em Portugal «destrói-se muito o futebol». Assume-se «matreiro» na área e elogia Jorge Jesus: «Não perde um único detalhe.»

-No seu primeiro dia no Benfica disse que queria voltar a sentir-se goleador. Já tem dez golos em todas as competições. Satisfeito?
- Não. Sou ambicioso e perfeccionista, quero sempre marcar mais. Tenho muito mais para dar, jogar a um nível muito mais alto.

- O melhor golo até agora?
- Contra o Belenenses. Dificilmente corri tanto para fazer um golo, pois jogo sempre mais perto da área.

- Considera que Aimar voltou ao seu melhor momento de forma?
- Ambos ainda podemos chegar a um nível mais elevado. Às vezes rimo-nos porque sabemos que já não temos 17 e 19 anos, como nos nossos tempos no River Plate. Agora custa-nos mais aguentar todos aqueles jogos de seguida, mas ainda podemos dar mais, chegar um degrauzinho mais acima. Ele é imprevisível, encanta vê-lo pisar um relvado.

- Ele é imprevisível mas você adivinha muitas das suas jogadas. Começa a ser imagem de marca as vossas tabelinhas...
- Mas isso é quando nos deixam jogar! A Liga portuguesa é difícil, muito física, os jogadores tratam sempre de destruir o futebol, no bom sentido da palavra: muito defensivo, correr, não deixar jogar. Mas quando podemos, desfrutamos. Isso é o mais importante. Quando se juntam jogadores que sabem jogar futebol chega o momento em que além de ganhar te divertes em campo. Adoro fazer túneis, tabelas, marcar um golo numa jogada ao primeiro toque. Quando podemos, divertimo-nos.

- A qualidade de jogo deve-se mais aos jogadores ou a Jorge Jesus?
- As duas coisas. Um treinador é importante mas se não tiver o apoio dos jogadores a missão torna-se muito difícil. Mas Jesus é um apaixonado pelo futebol, o que nos beneficia muito. Ele está sempre em cima de tudo o que envolve o jogo, os jogadores, não deixa escapar o mínimo detalhe.

- Jesus está ao nível dos melhores treinadores que já teve na sua carreira?
- Já tive de tudo [risos]: é um treinador que me faz lembrar os melhores momentos de Marcelo Bielsa na Argentina: era um técnico que motivava muito os jogadores, estava atento a todos os pormenores tácticos e técnicos, queria os jogadores sempre a 100 por cento. Depois tive outros treinadores que queriam outras coisas...

- Disse há dois meses que ainda não tinha atingido o seu tecto no Benfica. E agora?
- Ainda posso melhorar. Já ganhei uma continuidade, sinto-me muito útil à equipa, mas ainda posso dar mais.

«Ser campeão será algo grandioso»

- Desde 2006 que você não ganha um título. É uma sensação difícil para quem se habituou a jogar em grandes clubes?
- É lindo ganhar. Mas há que ter paciência. Ninguém nos vai dar nada, sabemos das dificuldades que vamos ter pela frente, quer na Liga Europa, Liga e Taça de Portugal: é tão difícil vencer a Naval como o FC Porto ou o Sporting. Hoje em dia as equipas estão muito equilibradas, há que lutar sempre. Se queremos ser campeões teremos de sofrer muito.

- Estes meses já serviram para entender a importância de o Benfica ser campeão?
- À medida que o tempo passa noto essa vontade nos adeptos. Cada vez vou imaginando mais a conquista desse objectivo. Ainda falta muito campeonato, mas tenho a perfeita noção de que ser campeão pelo Benfica será algo grandioso.

novembro 16, 2009

Começou a cobiça aos nossos Jogadores...





In Abola


«Di María não sai em Janeiro» - Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, colocou domingo, após contacto telefónico de A BOLA, ponto final na especulação que cresce em Inglaterra em redor de Di María, nome que está a deixar o Manchester City e outros clubes de topo com água na boca.

Angelito é apontado como potencial reforço, já em Janeiro, do Manchester City, para colmatar a mais que provável saída de Robinho para o Barcelona.

Luís Filipe Vieira coloca esse cenário completamente de lado e deixa uma certeza à nação encarnada: «Podem os benfiquistas estar tranquilos, Di María não sai em Janeiro.» 


E se o Presidente o AFIRMA com toda a certeza, eu acredito.

Di Maria poderá sair (com certeza) no final da época , mas aí teremos tempo para o substituir (regresso do Simão Sabrosa) e enquadrar o novo jogador na Equipa.

A minha escola para o substituir não será deveras fácil , mas não custa Sonhar.


Penso que embora assédio a outros jogadores o clube não deixará sair mais de 2 a 3 jogadores.

novembro 15, 2009

Crónica Semanal de Ricardo Araújo Pereira

In Abola

Villas Boas deu às de Vila Diogo 

 No momento em que escrevo, o Sporting continua sem treinador por não ter tido capacidade para contratar o técnico da Académica de Coimbra. Quem sonha alto arrisca-se a desilusões, e o homem que orienta o último classificado da Liga Sagres e iniciou a carreira no mês passado veio a revelar-se uma fantasia impossível para o clube leonino. Ainda assim, na comunicação social, André Villas Boas foi treinador do Sporting durante cerca de 10 minutos. Apesar da curta carreira, já vai tendo currículo: bateu o recorde do saudoso Vicente Cantatore. Além disso, há que reconhecer que teria sido uma escolha inteligente: a contratação de Villas Boas contribuiria para desestabilizar a Académica, um adversário directo do Sporting na luta pela manutenção. Trata-se de um homem cujo apelido tem dupla consoante, tal como o de Bettencourt, o que é especialmente apropriado para um clube como o Sporting. É um técnico que teria certamente muito para ensinar a jovens como André Marques e Pereirinha, mas também poderia aprender com jogadores mais velhos do que ele, como Tiago e Angulo. Perdeu-se um intercâmbio de conhecimentos que poderia ter sido muito interessante. Mais: sabendo que Sá Pinto é o novo director do futebol profissional do Sporting, é conveniente contratar um treinador jovem, que não tenha memória do que Sá Pinto costumava fazer aos treinadores, com destaque para Artur Jorge.

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In Abola


Não é Ronaldo, é Javi García quem faz muita falta ao Real

Não é pecado mudar de opinião. Não só não é pecado mudar de opinião como é uma alegria, uma prova de apurada sensibilidade e de inteligência prática. O mundo muda e nós também. De outra forma seria uma sensaboria.
Neste capítulo, o que o futebol tem de maravilhoso é que havendo jogos todas as semanas, todas as semanas mudamos de opinião face à avalanche de novos factos produzidos em noventa minutos, mais o tempo de compensação. Por todo o mundo onde se joga à bola, cada jornada atira com os adeptos para um caldeirão de realidade diferente do caldeirão da realidade anterior.
Tomemos por exemplos dois dos maiores clubes do mundo: o Real Madrid e o SLBenfica. Oficialmente não se cruzam em disputas no relvado há mais de quarenta anos, mas os dois gigantes ibéricos têm mantido ao longo das respectivas histórias alguns pontos em comum que implicam, pois com certeza, fabulosas mudanças de opinião num campo e no outro.
Recuemos até ao último Verão. E como fazia calor.
Em Madrid era recebido com honras faraónicas o português Cristiano Ronaldo. O estádio Santiago Bernabéu albergou uma multidão delirante só pelo prazer de ver Cristiano Ronaldo, equipado de branco, subir a um palanquim e pronunciar umas palavras num portunhol que a ocasião plenamente justificava.
Naquele momento nenhum adepto do Real Madrid duvidou, por um instante que fosse, da temporada de glória que tinha pela frente. As opiniões nem se dividiam: não haveria equipa no mundo que conseguisse, sequer, empatar um jogo com los blancos. Nas imediações de Chamartín, os que não conseguiram lugar no estádio torciam as mãos em desespero e corriam para os botequins mais próximos para assistir pela televisão à entronização do apolo madeirense.


Em Lisboa, o ambiente era diferente, muito diferente.


Ao Estádio da Luz acabara de chegar um espanhol de Chamartín. E se não esteve no estádio Santiago Bernabéu, com os seus, a deleitar-se com a apresentação de Cristiano Ronaldo, não foi porque tivesse chegado tarde à cerimónia. Foi porque não tinha, objectivamente, lugar. Não tendo lugar, não viu nada e foi mandado para Lisboa, depois de vendido ao Benfica.
As opiniões dos benfiquistas, naquele momento, não foram nada simpáticas. Estávamos no Verão, como se recordam, e pelas praias, de toldo para toldo, lamentavam-se em voz alta entre o irónico e o céptico:
— Isto é incrível, demos 7 milhões de euros por um suplente do Real Madrid!
— Isto é que é deitar dinheiro à rua!
— Mas quem é este Javi García?
— É um nabo qualquer que eles para lá tinham… 7 milhões de euros, francamente!
— Fez só três jogos na época passada…
— Nesse caso deve vir descansadinho… — e esta foi, ainda assim, a opinião mais positiva com que a notícia da contratação do «nabo» espanhol foi encarada em Portugal no mês de Julho.
Agora que Novembro já vai quase a meio, as opiniões mudaram. Mudaram em Madrid e mudaram em Lisboa. E neste início de semana, sem exagero ou com exagero, como preferirem, as opiniões radicalizaram-se nas duas capitais. 
 
Em Madrid, encheu-se outra vez o estádio Santiago Bernabéu mas, desta vez, não foi para ver Cristiano Ronaldo. Foi para garantir à equipa do Alcorcón, da II Divisão B espanhola, uma prolongada ovação assim que terminou o jogo da segunda mão dos 16-avos-final da Taça do Rei. Os alcorcónenses, que tinham goleado, em casa, com grande exagero por 4-0, aguentaram-se com grande valentia no campo mítico do adversário e afastaram, sem exagero, o Real Madrid da famosa competição.
— No entiendo cómo ocurrió…

— Que falta nos hace Ronaldo… — queixavam-se os adeptos do Real na noite de terça-feira.
Estão, contudo, profundamente enganados.
Na noite de véspera, no Estádio da Luz, o diagnóstico da doença do Real Madrid já tinha sido traçado, com precisão científica por Rui Costa. Assim que o jogo com a Naval acabou, o jovem director desportivo do Benfica entrou em campo e correndo para Javi García abraçou-o, beijou-o e puxou-lhe as orelhas num gesto de grande carinho. Compreende-se a reacção de Rui Costa. Imagine-se só o que terá ouvido quando em Julho gastou 7 milhões de euros com um «nabo» espanhol, suplente do Real Madrid…
Nas bancadas, o público não se cansava também de aplaudir o autor do golo que, a um minuto do fim, garantiu a vitória ao Benfica. Que bem que ele afinal joga. E que bem que fala.
— Foi uma honra para mim ter marcado este golo — disse escolhendo tão bem as palavras que até dá vontade de lhe puxar as orelhas, com carinho.
E, satisfeitos, os benfiquistas regressaram a casa já entretidos a conversar sobre o próximo compromisso da Selecção Nacional.
— Não sei se o Cristiano Ronaldo faz mais falta à Selecção se ao Real Madrid… — lançou o mote um intelectual dos nossos.
— Quem faz falta ao Real Madrid é o Javi García não é o Cristiano Ronaldo! — logo o interrompeu um outro, ainda mais intelectual.
E com muita razão. Pelo menos foi essa a opinião de toda aquela gente.
Por falar em fazer falta… José Eduardo Bettencourt, quando Paulo Bento se despediu, disse que 90 por cento dos sportinguistas já sentiam saudades do treinador e que, num curto espaço de tempo, seriam 100 por cento dos sportinguistas a ter saudades de Bento. Missão cumprida, já são 100 por cento! Ao assumir penosamente sozinho o discurso oficial do Sporting, Paulo Bento desgastou-se de um modo absurdo mas, honra lhe seja feita, protegeu os sportinguistas dos discursos do seu presidente. Sem Paulo Bento, Bettencourt tem sido o orador de serviço. Já nos informou que o perfil do próximo treinador será «do sexo masculino, caucasiano», que a agitação que se vive em Alvalade «tem a ver com a cultura visigótica», infelizmente mais radicada «a norte do Tejo», porque «entre os visigodos, o pai puxava as orelhas a quem se portava mal e tudo ficava em ordem», terminando por lamentar que não se possa «mudar a sede social de Lisboa para o norte…»
A falta que faz Paulo Bento.

PS: Robert Enke esteve três temporadas no Benfica e quando o seu contrato estava a chegar ao fim foi muito claro com o clube e com os adeptos que sempre o estimaram. Não quis renovar e não se quis entregar nas mãos de nenhum empresário. Considerava-se, e bem, o dono da sua vida, jogava com a carta na mão e era livre de ir para onde quisesse sem dar troco a terceiros. No final da temporada de 2001/2002, quando o árbitro apitou para o fim do último jogo que faria no Estádio da Luz, Robert Enke antes de recolher à cabina resolveu despedir-se dos adeptos do Benfica e, sozinho, deu uma volta ao estádio aplaudindo e sendo aplaudido. Foi um momento bonito e raro de um jogador que, sendo dono da sua vida, se despediu com carinho de quem tanto gostou dele. Contente ele, contentes ficaram todos. Anteontem à noite, numa passagem de nível em Eilvese, nos subúrbios de Hannover, Robert Enke, o dono da sua vida, foi-se embora de vez. Triste, tão triste ele e todos tão tristes.


À Lei da Bola _ Pedro Ribeiro

In Sapo Videos

Vitória à Campeão

novembro 10, 2009

Morreu ROBERT ENKE


1977 - 2009

Infelizmente toda a blogoesfera está de luto pela morte do nosso antigo guarda-redes ENKE.

Vestiu a camisola do nosso clube durante 3 épocas(1999 . 2002) e sempre mostrou garra e determinação a defender a nossa baliza.

Daqui envio as condolências à esposa e restante família.


ATÉ SEMPRE E DESCANSA EM PAZ

novembro 09, 2009

Liga Sagres SLBenfica_Naval













In Abola

Javi García dá vitória ao Benfica sobre a Naval (1-0)

O Benfica demorou 89 minutos para encontrar o caminho do golo frente à Naval, mas conseguiu uma vitória que o coloca a par do Sp. Braga na liderança do campeonato.

No dia em que se celebra o 20.º aniversário da queda do Muro de Berlim um outro se ergueu no Estádio da Luz.

Montado por Augusto Inácio, treinador da Naval, este muro, no entanto, durou apenas 89 minutos, altura em que Javi García materializou um jogo de intenso domínio do Benfica, com uma cabeçada vitoriosa para o fundo da baliza de Peiser.

novembro 07, 2009

Jorge Jesus telefona a benfiquistas a pedir apoio na Luz!



Ouve Aqui a Mensagem.   Aqui

Crónica Semanal de Ricardo Araújo Pereira

In Abola

Esta vida são dois dias e "forever" são 171

O treinador do sétimo classificado do campeonato nacional demitiu-se e, surpreendentemente, os jornais não falam de outra coisa.
Para um clube que se queixa de falta de atenção da imprensa, estes só podem ser dias muito felizes. Adeptos e dirigentes do Sporting protestam muitas vezes por terem menos espaço nas primeiras páginas dos jornais do que os principais adversários. Talvez seja verdade: dos três grandes, o Sporting será o que tem menos visibilidade na imprensa. Mas, dos clubes do meio da tabela, é o que tem mais. Eis o lado positivo da questão — no qual os sportinguistas, pessimistas como só eles, nunca reparam.
Três ou quatro meses depois de terem dado um esmagador voto de confiança a um presidente que lhes tinha prometido «Paulo Bento forever», os sportinguistas exigiram, através de lenços brancos, faixas insultuosas e desacatos, que o treinador fosse despedido. O presidente não lhes fez a vontade: Paulo Bento não foi despedido, demitiu-se. Não foi o Sporting que disse a Paulo Bento que não estava mais interessado no seu trabalho. Foi Paulo Bento que comunicou ao Sporting que o clube não era suficientemente ambicioso, competitivo e decente para ele. E ainda diziam que o homem não tinha visão nem percebia de futebol. Afinal, era das pessoas mais perspicazes que o Sporting tinha.
No entanto, na hora da saída, Paulo Bento fez algumas declarações que contrariam um pouco a ideia de que faz análises sensatas do momento que o Sporting atravessa. Disse, por exemplo, que os sportinguistas deveriam deixar de ter o actual complexo de inferioridade em relação ao Benfica. Qualquer observador isento sabe que não se chama complexo de inferioridade àquilo que os sportinguistas sentem. Chama-se simplesmente realismo. Enquanto o Benfica despachava facilmente a equipa que, no ano passado, ficou em quinto lugar no campeonato inglês, o Sporting esforçava-se por empatar em casa com uns desconhecidos. Pedir a esta gente que não tenha complexos de inferioridade em relação ao Benfica é como dizer ao Zé Cabra que não deve sentir-se inferior ao Pavarotti.
Neste momento, o Sporting precisa de calma. Há que contratar um Manuel Cajuda qualquer e começar a lutar seriamente pela manutenção, quem sabe até pela Europa. E, para o ano, esperar por adversários um pouco menos poderosos do que o Ventspils, e tentar fazer um brilharete.

novembro 06, 2009

Sílvio Cervan na Abola

In Abola

Em Braga e ontem vi equipa Campeã

Há quatro épocas recuperámos algum do nosso prestígio europeu, com o nosso melhor jogo dos últimos 15 anos na Europa do futebol, ao vencer o campeão europeu em título (feito inédito) na sua própria casa. Foi em Liverpool, em Anfield Road contra os Reds da terra dos Beatles; ontem contra os Blues em Goodison Park não conseguimos feito idêntico porque o jogo não tinha a mesma importância mas é certo que lá fomos dar um passo gigantesco rumo à próxima fase da Liga Europa. Basta um empate na terra do frio, contra o BATE Borisov, para estar tudo resolvido antes do último jogo, e não ter sobressaltos a três dias de receber o Porto.
O jogo de ontem foi a prova que o permanente anúncio da nossa queda enquanto equipa ambiciosa e colectivamente forte é apenas delírio de pequeninos e invejosos.
Em Portugal comenta-se mais os resultados do que as exibições, em bom rigor não achei o Benfica pior em Braga do que ontem, vi em Braga uma equipa campeã a lutar contra tudo e a tentar fugir às armadilhas que o jogo e as suas envolventes tinham. Em Braga podemos ter dado um passo rumo ao título se soubermos crescer e perceber o que nos tentarão fazer algumas vezes.
Ontem os comentadores da SIC diziam que o árbitro era da terceira linha de árbitros europeus, no sábado diziam na SportTv, que tivemos um da primeira linha dos árbitros portugueses. Já todos percebemos que algumas terceiras linhas de árbitros europeus são bem melhores que algumas primeiras linhas de árbitros portugueses.
Paulo Bento conseguiu 4 títulos (duas Taças e duas Supertaças) para o Sporting, sendo nos últimos 25 anos o treinador leonino com mais títulos conseguidos; por este andar e com a confusão reinante pelo reino do leão, arriscam-se a fazer dele o mais vitorioso dos próximos 50 mesmo sem ganhar mais nada.
Segunda-feira, na Luz era importante uma boa casa, para dar mais uma resposta, e mostrar que o futebol é mesmo uma festa.

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In Abola

Também foram os "No Name Boys" que andaram aos tiros em Alvalade?

Para João Gabriel, director de comunicação do Benfica, «a Federação Portuguesa de Futebol actuou com ilegalidade» ao atribuir o título nacional de juniores ao Sporting. Do lado do Sporting, Pedro Mil-Homens, administrador da SAD, tem sobre o assunto uma opinião exactamente contrária: «a Federação Portuguesa de Futebol aplicou a Lei.» Normalmente é assim entre Benfica e Sporting. Raramente estão de acordo na apreciação dos factos.

Tome-se por exemplos os dois factos mais recentes.

O primeiro facto em causa ocorreu em Alcochete, na Academia sportinguista, palco do jogo decisivo do campeonato nacional dos mais jovens. Ao Benfica bastava o empate para conquistar o título e era precisamente esse o resultado, 0-0, quando aos 25 minutos da primeira parte deu entrada no recinto a claque benfiquista dos No Name Boys que tinha ficado retida por força do intenso tráfego no rio Tejo ou por força dos procedimentos de segurança que se presumem obrigatórios na organização de espectáculos deste género.
E, logo aqui, se presumem novos desentendimentos entre as opiniões benfiquistas e sportinguistas. Os benfiquistas garantem que o que reteve a claque foi uma barreira policial de controlo. Mas, para os sportinguistas, a claque dos visitantes chegou tarde ao jogo ou de propósito ou porque se demorou na travessia do rio — uma desova de robalos a sudoeste do 18.º pilar da Ponte Vasco da Gama ainda veio complicar mais as coisas…
Lamentavelmente não há imagens televisivamente que esclareçam esta problemática. As imagens de que todos dispomos são já do interior da Academia, com o jogo a decorrer, e com as claques afectas aos dois emblemas entretidas numa ruidosa guerra de paus e de pedradas.

Para os sportinguistas, foram os No Name Boys que entraram no recinto carregados de pedras que, imediatamente, começaram a lançar sobre a assistência que tinha chegado primeiro. Para os benfiquistas, passou-se precisamente o contrário. Recebidos com paus e com pedras na Academia de Alcochete, os elementos da claque benfiquista limitaram-se a responder utilizando o mesmo material.
A única solução sensata deste triste conflito — a repetição do jogo à porta fechada e a punição dos dois clubes — foi, ao que parece, imediatamente posta de lado pela Federação Portuguesa de Futebol.
E, no final de um longo processo de investigação, prevaleceram os argumentos dos responsáveis do Sporting que vincaram muito bem vincado, e logo em cima do acontecimento, que sendo o Benfica um clube muito popular e que sendo Sporting uma agremiação de origem brasonada e de gente das melhores famílias seria «de todo» impossível que fossem os seus adeptos a atirar as primeiras pedras.
E foi a esta conclusão que chegou também o Conselho de Justiça da FPF: «os adeptos da casa invadiram o terreno de jogo em fuga às tentativas de agressão, que incluíram arremesso de pedras, por parte da claque visitante.»

Vamos lá então ao segundo facto…

Na noite de domingo, em Alvalade, o Sporting empatou com o Marítimo e, no final do jogo — que decorreu até ao fim… — e de acordo com os relatos da imprensa, sempre imparcial, houve «uma tentativa frustrada de invadir o hall vip», «tiros para o ar e jogadores sitiados no estádio» e uma acção policial «que só à bastonada e à lei da bala conseguiu repelir os adeptos em fúria».
A coisa foi brava. Segundo o superintendente Costa Ramos, da PSP, «a própria Polícia foi apedrejada e levou com grades em cima».

Impossível! «De todo», impossível!

E, claro, também sobre este episódio benfiquistas e sportinguistas têm opiniões diferentes. Ou, melhor, enquanto uns têm uma certeza, os outros têm uma dúvida.
Os sportinguistas têm a certeza de que, uma vez mais, os autores dos desacatos em Alvalade foram os No Name Boys que, pintados de verde, se infiltraram no recinto na ânsia de causar confusão e de provocar divisões nas fileiras do adversário.

Os benfiquistas, esses, têm uma dúvida:

— Mas também foram os No Name Boys que andaram aos tiros em Alvalade?
Os benfiquistas têm, aliás, várias dúvidas:

— Mas as claques dos outros clubes também atiram pedras?
— Mas, no Sporting, não é costume deles resolverem todos os conflitos internos através de enfadonhos jogos de cricket?
— E o que é que nós temos a ver com isso?

Isso mesmo. Sejamos desportistas.
Parabéns ao Sporting pelo seu título nacional de juniores.
O Benfica devia apelar ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Não, não é por causa do título de juniores, que está muito bem entregue, muito bem resolvido e que devia até fazer jurisprudência em casos semelhantes de violência fora das quatro linhas.
O Benfica devia apelar ao Conselho de Justiça por causa das ocorrências no túnel do Estádio Axa, em Braga, e em função da tal jurisprudência que emanou da decisão tomada sobre as ocorrências na Academia de Alcochete no tal jogo decisivo do campeonato de juniores.

A questão para a nossa justiça desportiva é esta:

— Quem é que começou?
E, de acordo com o Conselho de Justiça, quem começou é quem tem de ser fortemente penalizado. Ou seja, o primeiro agressor é condenado e quem, em legítima defesa, responde a agressões deve ser premiado.
Há westerns maravilhosos a partir deste pressuposto.

Voltando ao futebol.
Se esta lógica funcionou para premiar com o título de campeão nacional de juniores o Sporting, deveria também funcionar para premiar os jogadores do Benfica que, fora das quatro linhas, foram agredidos no intervalo do jogo com o Sporting de Braga. Sempre de acordo com os factos tal como foram relatados na imprensa, Ramires foi agredido por um elemento da segurança bracarense, o treinador-ajunto Raúl José foi agredido por Vandinho e Cardozo foi agredido «de vários lados» mas, principalmente, por Leone. O nosso bom paraguaio, que basta olhar para ele para vermos que tem mesmo cara de facínora, agredido de «vários lados» é bem capaz de ter levantado a mão para se proteger. Também não se pode exigir a Cardozo, que tem aquele sorriso de assassino que é a sua imagem de marca, que não exerça os seus direitos à legítima defesa quando lhe cai em cima uma saraivada de murros.

Conclusão: o árbitro expulsou Cardozo no túnel e o Benfica vai jogar sem Cardozo contra a Naval e contra o Vitória de Guimarães.
Quanto ao que se passou dentro das quatro linhas, a coisa é fácil de resumir. O Benfica foi frequentemente superior ao Sporting de Braga mas teve um grande problema com a autoridade visto que o Benfica nunca conseguiu, ao longo de 90 minutos, ser superior ao árbitro que veio do Porto. Curiosamente, os acontecimentos do túnel, reflectem muitíssimo bem o que se passou no relvado.

novembro 05, 2009

Liga Europa _ Fase grupos 4ª Jornada


In Abola

Benfica vence (2-0) Everton e isola-se na liderança do grupo

O Benfica venceu o Everton por 2-0, em jogo da 4.ª jornada da Liga Europa disputado em Goodison Park, Liverpool. Saviola e Cardozo apontaram os golos dos encarnados que se isolam na liderança do Grupo I.

Primeira parte bem disputada, a um ritmo elevado, com ambas as equipas viradas para o ataque mas a caber ao Everton a iniciativa do jogo, querendo limpar a imagem deixada após a goleada (5-0) sofrida na Luz, há duas semanas.
Com cinco minutos de jogo, os guarda-redes já haviam sido colocados à prova. Primeiro, Júlio César segurou remate traiçoeiro de Fellaini, na resposta, Howard aplicou-se para desviar disparo de Saviola.

Sempre balanceado no ataque, o Everton pressionou bastante o Benfica mas a melhor oportunidade de golo – cabeceamento de Cahill (32m) - «morreu» nas mãos de Júlio César.
A ocasião mais flagrante de golo pertenceu, no entanto, ao Benfica, com Cardozo (40m) a cabecear ao poste após cruzamento de Fábio Coentrão. Na recarga, Saviola obrigou Howard a grande intervenção.
Na segunda parte, já com Maxi Pereira em campo após a saída de Ramires (lesionado), o ritmo manteve-se elevado, passando para o Benfica a iniciativa do jogo.

Depois dos remates de Rúben Amorim (47 e 54m) e Fábio Coentrão (53m) ao lado, Di María (55m) fez o mais difícil quando apareceu isolado na área do Everton – após grande passe de Cardozo – e atirou por cima. Pouco depois, novo remate do argentino, desta feita para defesa difícil de Howard.
O golo surgiu com naturalidade, aos 63 minutos, novamente com Di Maria na jogada, o argentino deixou para o compatriota Saviola, que entrou na área, passou por um adversário e, depois de ganhar um ressalto, atirou rasteiro e colocado, junto ao poste esquerdo da baliza de Howard.

O Benfica foi à procura de um resultado mais confortável, o que acabou por acontecer aos 76 minutos. Saviola entrou na área pela direita e deixou de calcanhar para Rúben Amorim que rematou contra um defesa do Everton. A bola sobrou para Cardozo que, de primeira, atirou para o poste mais distante, longe do alcance de Howard, que nada pôde fazer para evitar o segundo golo do Benfica.
O Everton mostrou-se incapaz de responder aos golos do Benfica e quase não criou perigo durante a segunda metade da partida. Os encarnados deram um importante passo rumo aos 16 avos-de-final, respondendo da melhor forma à derrota (2-0) sofrida diante o Sp. Braga para o campeonato.

Ficha de jogo:

Estádio Goodison Park, em Liverpool

Árbitro Said Ennjimi (França)

BENFICA:
Júlio César; Rúben Amorim, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi Garcia, Di María, Fábio Coentrão (Aimar, 60m) e Ramires (Maxi Pereira, 45m); Saviola (Felipe Menezes, 86m) e Cardozo.
Suplentes:
Quim, Shaffer, Nuno Gomes e Weldon.

Treinador:
Jorge Jesus.

Golos: 0-1,
Saviola (63m); 0-2, Cardozo (76m).

Ao intervalo: 0-0.
Resultado final: 0-2.

Vamos Apioar ....Contra a FPF



Vamos ao Estádio da Luz apoiar a Selecção da Bósnia no seu apuramento para o Mundial de África do Sul.



CONTRA A FPF

novembro 04, 2009

Só a Máfia interna não deixa .........

O SLBenfica é um grande Europeu todos sabemos, cá dentro do País o sistema mafioso montado não nos deixa ir mais longe, até quando isto vai ser assim?????

Lá fora todos reconhecem o SLBenfica como deve ser reconhecido.

In Abola

«Benfica é equipa de Liga dos Campeões» - Moyes


O técnico do Everton é só elogios para com o Benfica. A pesada derrota sofrida há duas semanas no Estádio da Luz (0-5) só serviu para David Moyes reforçar a opinião sobre o poderio dos «encarnados», que não tem dúvidas em considerar uma equipa de Liga dos Campeões.

Falando na conferência de imprensa de antevisão ao novo encontro com o Benfica, desta feita em Goodison Park, Moyes foi peremptório: «Comparo este confronto com o Benfica ao protagonizado com a Fiorentina há uns anos. É uma equipa que neste momento está na Liga Europa mas que tem tudo para estar na Liga dos Campeões.»

Posto isto, o técnico do Everton destacou as dificuldades que antevê para a sua equipa, considerando que será vital poder contar com forte apoio dos seus adeptos. «Queremos fazer um bom jogo, mas vamos precisar de muita ajuda dos adeptos, pois vamos estar a jogar contra uma equipa com muitos bons jogadores», atirou.

novembro 02, 2009

Crónica Semanal de Ricardo Araújo Pereira

In Abola

Associação Portuguesa de Árbitros do Porto

Dias depois de ter nomeado um árbitro do Porto para um jogo do Benfica, a Comissão de Arbitragem nomeou outro árbitro do Porto para um jogo do Benfica. O portuense Jorge Sousa dirigirá o Braga-Benfica de hoje. Para o Benfica, a APAF é, na verdade, uma APAP: Associação Portuguesa de Árbitros do Porto. Ao que parece, os árbitros oriundos da cidade do Porto estão mais qualificados para arbitrar os jogos do Benfica. Trata-se de uma coincidência que, aliás, se saúda: sempre é da maneira que a cidade do Porto consegue ter um elemento seu ligado a um bom jogo de futebol. Nos dias que correm, já é bem bom.
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