outubro 04, 2011
Por força da lei _ Ricardo Costa
Bons costumes
No fim do mês de outubro de 2006 jogou-se um Porto-Benfica. Nessa semana, o clima de beligerância verbal atingiu níveis insuportáveis, com os presidentes desses clubes e o diretor-geral da Benfica SAD a envolverem-se em escalada nas picardias que fizeram escola no nosso futebol. Sem que houvesse qualquer queixa junto da Liga – como também era costume –, a Comissão Disciplinar, então recentemente empossada, deliberou e deu a conhecer em comunicado o seguinte: “Apelar a todos os agentes e sujeitos desportivos submetidos ao poder disciplinar da LPFP para que adotem condutas respeitadoras dos direitos de personalidade dos agentes e sujeitos desportivos (em especial a honra, a reputação e o bom-nome), dos princípios ético-desportivos da lealdade, da verdade e da retidão no que respeita às relações de natureza desportiva entre agentes desportivos, assim como do exercício das competências dos órgãos sociais da LPFP. Tal apelo surge em consequência de a Comissão Disciplinar se ter confrontado, desde o início do seu mandato, em 2 de outubro de 2006, com declarações públicas que se generalizaram no passado sem reprovação. Este é um quadro factual com que a Comissão Disciplinar não se deve conformar. Do exposto resulta que a Comissão Disciplinar, sem prejuízo da liberdade de expressão dos agentes desportivos, em particular a que permite a legítima manifestação do direito à crítica no âmbito das competições profissionais de futebol, promoverá por sua própria iniciativa a averiguação e eventual sanção da prática de factos que traduzam ilícito disciplinar...”. Seguia-se a enumeração de todas as infrações previstas no Regulamento Disciplinar para os prevaricadores. E seguiram-se dezenas de procedimentos disciplinares e sanções várias, na esmagadora maioria sem qualquer participação.
Cinco anos depois, realizou-se mais um Porto-Benfica. Sem quezílias e ambientes de hostilidade incentivada. Depois de muitos castigos a dirigentes e a treinadores por afirmações difamatórias ou perturbadoras da nomeação dos árbitros, essa função oficiosa de julgamento de condutas reprováveis, protagonizada pela Liga 2006-2010, estabiliza agora os seus efeitos preventivos na generalidade dos agentes desportivos. Com outros importantes fatores a contribuir, temos hoje uma outra mentalidade. Os discursos adquiriram, em regra, um tom civilizado; quem destoa é visto num trilho de anormalidade e deixou de ter a complacência da indiferença. Mesmo sabendo que a omissiva Liga atual só reage com queixa e não age por si só no que toca aos (agora raros) comportamentos de insulto e grosseria, ainda assim parece que os agentes adquiriram a perceção de que a profissionalidade das competições não é compatível com o estilo de “caserna”. E, daí, até os que não conseguirão jamais sair da “caserna”, nesta se têm remetido a um silêncio prolixamente salutar.
Mais do que nunca, os que agora eventualmente venham a prevaricar não podem merecer a impunidade. A recidiva seria dramática. Esse será, por isso, um desafio óbvio à capacidade e à coragem dos próximos titulares dos órgãos de justiça da Federação...
In Record
outubro 03, 2011
Fome de bola _ José Marinho
O primeiro trio de ataque!
O jogo com o Otelul Galati parece ter despertado certas consciências para um facto que repete no Benfica, desde a época passada, embora com diferentes resultados. Ao perguntar a Jorge Jesus se o recuo de Javi Garcia para assegurar o momento inicial de construção de jogo, em várias fases do jogo, configurava uma nova experimentação táctica do treinador do Benfica, o autor da pergunta ignorou que essa marca já está há muito tempo no perfil de jogo do clube das "águias".
De facto, o que sucede agora é que o encaixe do médio espanhol entre os defesas centrais, no primeiro momento de organização de jogo, está a tornar-se mais eficiente e mais completo. É o primeiro trio de ataque no Benfica, a partir das imediações da sua área. E por isso, também, mais assumido pela equipa. E, além de Javi Garcia, outros dois jogadores são fundamentais para que a solução tenha uma continuidade lógica que vá para além da aparência. São os casos de Garay e Witsel. Ao transformar-se quase num primeiro losango a atacar, o Benfica precisou de resolver dois problemas. Na defesa, com a saída de David Luiz, um central com qualidades técnicas maravilhosas mas com um gosto inadequado para o risco. Quantas vezes o internacional brasileiro foi visto a perder a posse de bola, em situações que expunham imediatamente a equipa ao risco de sofrer um golo?
Quando Javi Garcia recua, esticando Luisão para a direita e Garay para a esquerda, o primeiro fundamento de jogo que deve estar na cabeça destes três jogadores é não perder a bola, até que ela seja entregue num departamento seguinte de construção de jogo. É por isso que Garay, um central sereno, pouco aventureiro e com qualidade de passe, acrescenta segurança na forma como o Benfica inicia as suas jogadas de ataque.
Nas laterais, Maxi Pereira, principalmente e Emerson, dão a latitude necessária à equipa, na forma como o Benfica prepara as suas saídas de bola, com fiabilidade, segurança e critério. Não sendo imune ao erro, este formato acaba por preparar melhor a equipa para uma eventual perda de bola, ao mesmo tempo que assegura que os jogadores se espalham melhor em criteriosas ocupações de espaços, que escapem melhor a uma eventual pressão alta do adversário.
Além de Javi Garcia, a predominância de Alex Witsel, no momento posterior de construção, tornar-se vital para a equipa conseguir ganhos de eficiência na forma como consegue ultrapassar os alertas de pressão dos oponentes. Porque se trata de um jogador que não perde a bola, que a encaminha para o ataque, com diversidade nas soluções que propõe aos companheiros e porque é a nova apólice de seguro de Jesus. Um jogador enorme, destinado a ser, no futuro, um dos médios de referência do futebol mundial e que já transformou a incerteza na segurança, a fraqueza em força motriz do meio-campo do Benfica.
Trata-se de um Benfica menos espectacular do que aquele que venceu o campeonato na primeira época de Jorge Jesus, mas indubitavelmente uma equipa com melhor preparação táctica para enfrentar uma competição como a Liga dos Campeões e o desafio de recuperar o título de campeão nacional.
In Record
Ações encarnadas sobem 35 por cento
MAIOR SUBIDA DESDE OPA DE BERARDO EM 2007
As ações do Benfica dispararam 35 por cento no final da sessão desta segunda-feira, passando a valer 1,35 euros quando, na última sessão, na sexta-feira, valiam apenas um euro.
Trata-se da maior subida desde junho de 2007, quando Joe Berardo lançou uma Oferta Pública Parcial de Aquisição sobre as ações de categoria B da SAD encarnada, numa operação que ascendia aos 31,5 milhões de euros.
Os títulos disparam depois da realização de oito negócios, todos às 16.35, de acordo com o "Jornal de Negócios", que cita a Bloomberg.
In Record
outubro 02, 2011
Jornal " O Benfica " Edição Nº 3518
» TÍTULOS:
» 2 - Sintese + Clube: "Aniversário sócio n.º 1: José Oliveira faz 100 anos"
» 3 - Futebol: "Ciclo exigente até final do ano"
» 4 - Crónica FC Porto - Benfica: "Um ponto com sabor a pouco"
» 5 - Análise à jornada: "Teatro à moda do Dragão"
» 7 - Antevisão à 7.ª jornada: "Atacar a liderança isolada" + Opinião João Paulo Guerra
» 8 - Crónica Champions: "Missão cumprida em Bucareste"
» 9 - Análise Champions: "Jogar liderança na Suiça" + Opinião Arons de Carvalho
» 11 - Fundação Benfica: "Zambujal foi um sucesso" + Opinião Afonso Melo
» 12 e 13 - Zona de Decisão - Toni: "Há valores, sem os quais, é impossível chegar ao triunfo"
» 14 - Opinião Pragal Colaço: "A insustentável leveza do Ser"
» 15 - Caixa Futebol Campus - Seminário: "Futebol... mas não só"
» 16 e 17 - Caixa Futebol Campus - 5.º aniversário: "Youth Cup mostrou superioridade encarnada"
» 18 - Iniciados: "Invencíveis" + Juniores: "Para vencer!" + Infantis: "Torneio Infantis José Torres"
» 19 - Praça dos Heróis - Entrevista ao Director do Projecto: "Só havia um Clube que nos interessava" + Opinião João Malheiro
» 20 - Atletismo - Alberto Paulo é reforço: "Escolhi o Benfica pelo desafio"
» 21 - Futsal: "Luz chama por vitória" + Opinião Pedro Ferreira
» 23 - Basquetebol - Entrevista Frederick Gentry: "Estar no Benfica é muito bom" + Opinião Ricardo Palacin
» 24 - Andebol: "Duelo de candidatos na Luz"
» 25 - Hóquei em Patins: "Segundo teste positivo" + Voleibol: "Conquistar a segunda do Palmarés" + Opinião Luís Lemos
» 26 - Bilhar: "Início da época ambicioso" + Ténis de Mesa: "Vitórias na Seixalíada" + Pesca: "Subida de Divisão" + Karting: "Vice-campeão Nacional"
» 27 - Falecimento Rui Mascarenhas Santos: "Será sempre lembrado!"
» 29 - Opinião Luís Fialho: "Super Maxi"
» 30 - Tome nota + Programação Benfica TV
» 31 - Futebol Internacional: "Universidad, os caça uruguaios" + Opinião João Diogo
» 32 - Protocolo: "Prémios Fehér 2010 e 2011" + Breves + Opinião José Jorge Letria
outubro 01, 2011
Liga Zon _Sagres 11/12 SL Benfica 4 - Paços Ferreira 1
Benfica vence (4-1) Paços de Ferreira e isola-se na liderança
O Benfica venceu este sábado o Paços de Ferreira por 4-1, no Estádio da Luz, e assumiu à condição a liderança da Liga.
Quarto jogo para o campeonato na Luz, quarta vitória do Benfica. Desta vez, foi o castor a presa da águia.
Mesmo sem deslumbrar, construíram os encarnados vantagem de dois golos na primeira parte, ante um adversário que pouco fez para merecer sorte diferente. Saviola, aos 22 e 43 minutos, deu expressão ao domínio encarnado.
El conejo, em noite inspirada, poderia ter voltado a facturar no primeiro lance da etapa complementar. Cássio, com uma grande defesa, frustrou os intentos do argentino.
Não marcou o Benfica, marcou o Paços de Ferreira. Luisão cometeu falta sobre Luisinho no interior da área e levou Michel para a marca dos onze metros. O avançado brasileiro, que entrara para o lugar do lesionado William ainda na primeira metade, atirou para o fundo das redes e devolveu a esperança ao conjunto orientado por Luís Miguel.
O golo dos pacenses animou o jogo e lançou o Benfica para um vendaval ofensivo, construindo as águias várias ocasiões de perigo. Cássio, um gigante na baliza da equipa nortenha, só não defendeu o que não tinha defesa.
O Paços de Ferreira deu sinal de vida por Melgarejo, e provocou verdadeiro calafrio na Luz. Cabeceamento do paraguaio, que pertence aos quadros do Benfica, não resultou em golo por culpa de uma defesa de Artur por instinto.
Os mais de 33 mil adeptos que marcaram presença no anfiteatro encarnado terão respirado de alívio no minuto 65. Aimar bate um livre para o interior da área, Luisão surge sem marcação e cabeceia para o fundo das redes.
Dois minutos volvidos foi a vez de Nolito – recém-entrado em campo – ampliar a vantagem das águias, dando o melhor seguimento a uma tabelinha com Saviola. Golo do extremo espanhol selou o marcador.
Ao 14.º jogo entre Benfica e Paços de Ferreira no Estádio da Luz, somaram os encarnados o seu 13.º triunfo. Castores averbaram a quarta derrota consecutiva na Liga.
In ABola
SLBenfica SAD no «top-30» da Europa
O Benfica figura no top 30 do estudo elaborado pela Brand Finance, organização que fez o terceiro estudo sobre os clubes de futebol enquanto poder de marca. Os encarnados figuram na 28.ª posição e é a primeira vez que um clube português entra nesta lista.
Segundo explicou a A BOLA João Baluarte, do Grupo Lift, que representa a Brand Finance em Portugal, a classificação podia ser ainda mais elevada: «Estamos só a falar da SAD, porque os clubes portugueses são eclécticos e as receitas são segmentadas. Se fôssemos avaliar o Benfica como clube e não apenas a SAD, os valores seriam superiores», acrescentou Baluarte, explicando que a projecção do valor de marca é feito com base no cruzamento das receitas de bilheteira, comercial e TV e de todos os estudos públicos.
Há variáveis consideradas, entre as quais a situação financeira do país, o clima económico e o património do clube. No final atribui-se um rating, cuja lógica é semelhante ao das agências de notação. Os encarnados têm um BBB.
In ABola
" O Benfica " artigo de opinião
«Quanto vale a igualdade no Dragão?
Desde logo, vale um rude golpe na sobranceria portista, vale também o aumento da instabilidade emocional dos actuais campeões nacionais.
Vale isso e vale muito mais.
Vale um Benfica mais persuasivo, mais solidário, mais crente nos seus propósitos.
Vale tudo o que vale e ainda vale mais porque a formação de Jorge Jesus, na segunda e decisiva metade do jogo, foi superior à sua antagonista.
Valeu mais, bem mais, como colectivo.
No último quarto de século, os desaires vermelhos no Porto têm sido muitos.
Ainda que nem sempre pautados pela verdade desportiva, é inquestionável que condicionaram, em larga medida, os objectivos de cada uma das temporadas.
O Benfica não ganhou no Dragão, também desta feita?
Só que o empate teve (e vai ter) consequências vitoriosas.
Na época passada, para além das ferozes arbitragens do começo da competição, só o FC Porto conseguiu perturbar seriamente o Benfica.
Percebeu-se, há dias, no Dragão, que a nova temporada já comporta uma outra realidade.
Há mais Benfica, há menos FC Porto.
Há mais e melhores condições para que o Benfica supere o seu principal opositor.
A atmosfera no Universo "Encarnado" é positiva.
Desenvolve-se em crescendo. Ainda assim, importa perceber que no Futebol indígena existem ainda muitos factores extra-competitivos (resquícios de um passado recente trágico) que podem inquinar a competição.
Redobrar a vigilância é o que se exige.
Somente isso? Mais ainda, o reforço do apoio incondicional à equipa.
Aos dirigentes, aos técnicos, aos jogadores.
Um Benfica unido, sobretudo este Benfica, dotado de um planteI de inegável categoria, só pode ser batido por duas razões: incompetência ou distracção.
Excluída a primeira, reforcem-se as sentinelas e o triunfo, esse, como que vai aparecer ao dobrar da esquina.»
João Malheiro, jornal O Benfica, 30 de Setembro 2011
P.S. post desviado do blog do manel
Desde logo, vale um rude golpe na sobranceria portista, vale também o aumento da instabilidade emocional dos actuais campeões nacionais.
Vale isso e vale muito mais.
Vale um Benfica mais persuasivo, mais solidário, mais crente nos seus propósitos.
Vale tudo o que vale e ainda vale mais porque a formação de Jorge Jesus, na segunda e decisiva metade do jogo, foi superior à sua antagonista.
Valeu mais, bem mais, como colectivo.
No último quarto de século, os desaires vermelhos no Porto têm sido muitos.
Ainda que nem sempre pautados pela verdade desportiva, é inquestionável que condicionaram, em larga medida, os objectivos de cada uma das temporadas.
O Benfica não ganhou no Dragão, também desta feita?
Só que o empate teve (e vai ter) consequências vitoriosas.
Na época passada, para além das ferozes arbitragens do começo da competição, só o FC Porto conseguiu perturbar seriamente o Benfica.
Percebeu-se, há dias, no Dragão, que a nova temporada já comporta uma outra realidade.
Há mais Benfica, há menos FC Porto.
Há mais e melhores condições para que o Benfica supere o seu principal opositor.
A atmosfera no Universo "Encarnado" é positiva.
Desenvolve-se em crescendo. Ainda assim, importa perceber que no Futebol indígena existem ainda muitos factores extra-competitivos (resquícios de um passado recente trágico) que podem inquinar a competição.
Redobrar a vigilância é o que se exige.
Somente isso? Mais ainda, o reforço do apoio incondicional à equipa.
Aos dirigentes, aos técnicos, aos jogadores.
Um Benfica unido, sobretudo este Benfica, dotado de um planteI de inegável categoria, só pode ser batido por duas razões: incompetência ou distracção.
Excluída a primeira, reforcem-se as sentinelas e o triunfo, esse, como que vai aparecer ao dobrar da esquina.»
João Malheiro, jornal O Benfica, 30 de Setembro 2011
P.S. post desviado do blog do manel
Contra a Corrente _ Leonor Pinhão
A semana em que Fucile nem sequer devia sair de casa
Jorge Sousa apitou para o fim de jogo no Dragão e ao meu lado um familiar mais jovem sai-se imediatamente:
- Razão tinha o Fábio Coentrão… Se tivéssemos jogado alguma coisa tínhamos dado 4-0…
Referia-se à entrevista dado pelo ex-benfiquista ao diário O Jogo e publicada na véspera do clássico com o grande e merecidíssimo destaque na primeira página do jornal nortenho.
Coentrão, de longe, do estrangeiro, apostava ontem numa vitória por 4-0 da sua ex-equipa na visita à casa dos campeões nacionais.
É verdade que a prosápia de Fábio Coentrão, o nosso cônsul em Madrid, só encontrou nos últimos 15 minutos da exibição do Benfica no estádio do Dragão.
Quarto de hora deveras inspirado que foi bastante para empatar o jogo e para deixar em maus lençóis Vítor Pereira prontamente acusado de ter mexido mal na sua equipa, retirando do campo Guarin, o melhor portista em campo, para fazer entrar Bellushi, que mal conseguiu ser discreto.
E a discrição é, sem dúvida, um belíssimo atributo na vida social mas é uma qualidade absolutamente indispensável num jogador de bola atirado para a fogueira viva de um despique entre arqui-rivais.
Foi um clássico dividido, equilibrado e nem o quarto de hora à Benfica justificaria outro resultado que não fosse o empate embora, coisa rara, tenha havido um sentimento geral de insatisfação entre os nossos adeptos quando Jorge Sousa se limitou a dar 3 minutos de tempo de compensação num campo onde, normalmente, o tempo custa imenso a passar.
- Malandro! Devias dar 5 minutos!
Queriam mais tempo de jogo os benfiquistas tal era o empolgamento vendo o FC Porto encostado as cordas perante a cavalgada final dos Jesuses.
- Só o Fucile esteve mais de 3 minutos a rebolar no chão!
- Podia perfeitamente dar 7 minutos de compensação!
Em nome do bom senso, estas prosápias são sempre de evitar, mas como evitá-las quando vemos o nosso poderoso adversário a suspirar pela clemência de um duche morno no balneário frio?
De um modo geral, o jogo não quizilento como quase sempre acontece quando os dois emblemas se defrontam. E Maxi Pereira merece o prémio fair Play do clássico por ter não se ter deitado ao chão a rebolar e por ter respondido com um sorriso condescendente a uma ameaça de cabeçada do incrível Hulk.
E foi precisamente a partir daí que as coisas começaram a correr muito bem.
SÁBADO, 24 DE SETEMBRO
O Sporting de Braga de Leonardo Jardim mostra-se sólido e confiante. Ganhou por 2-0 com um golo do Nuno Gomes está agora com os mesmos pontos do FC Porto e do Benfica no topo da classificação.
O Sporting dá sinais de recuperação a todos os níveis e produzindo um quarto de hora à Benfica despachou o Vitória de Setúbal com grande limpeza logo na abertura do jogo.
O Sporting é agora o 4º classificado e tudo indica que o mau tempo já passou.
DOMINGO, 25 DE SETEMBRO
O Sporting desceu para o 5º lugar porque o Marítimo, sem o Cléber, ganhou hoje ao Vitória de Guimarães por 2-1, deu um salto na tabela e ultrapassou os leões.