junho 29, 2010

Di Maria no Real Madrid por 25M€ + 5M€ + 6M€


Benfica confirma transferência de Di María

O Benfica informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o passe do internacional argentino Angel Di María foi vendido ao Real Madrid. A transferência é de 25 milhões de euros, mas poderá chegar aos 36 milhões de euros se certos pressupostos forem atingidos.

Comunicado:

«A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, em cumprimento do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários, vem informar que chegou a acordo com o Real Madrid C.F. para a alienação a título definitivo dos direitos económicos e desportivos do atleta Angel Di Maria pelo montante de 25.000.000 de euros, estando igualmente previstos 5.000.000 de euros indexados à utilização do jogador e 6.000.000 de euros relativos a prémios de performance desportiva.»

junho 27, 2010

Crónica Semanal do Ricardo Araújo Pereira

In ABola

Aqui há fantasmas


Há quem seja fanático quanto à política, quanto à religião, quanto à nacionalidade. Pessoalmente, prefiro guardar o facciosismo para aquilo que verdadeiramente interessa: o Benfica. Os temas menores despertam em mim emoções apropriadas à sua dimensão. Talvez por isso tenha, sobre a Selecção Nacional, um olhar mais distanciado e neutro do que aqueles hooligans aos quais alguns chamam jornalistas.
Durante o Campeonato do Mundo, deixo o fanatismo suspenso. Os jornalistas desportivos fazem o contrário. Passam quatro anos a praticar aquilo que eles tomam por isenção. Em foras-de-jogo escandalosos, talvez o árbitro mereça o benefício da dúvida. Perante o maior penalty do mundo, ficam com algumas dúvidas mas respeitam a decisão. Assim que começa o Mundial, entregam a carteira de jornalista e mandam a imparcialidade às malvas. O código deontológico deixa de valer quando a Selecção joga. Por exemplo, quando Tiago caiu na área do Brasil, percebi logo que não tinha havido falta. Os jornalistas que faziam o relato na televisão começaram a gritar penalty ainda a bola não tinha passado do meio campo.

 Foram necessárias duas repetições para reconhecerem, muito relutantemente, que ninguém tinha tocado no jogador português. Quando Juan jogou a bola com a mão, os comentadores do jogo começaram a preencher um requerimento à FIFA com vista à irradiação do defesa brasileiro, e depois lamentaram que o árbitro tivesse aplicado as regras, mostrando apenas um amarelo. O único brasileiro a quem os nossos jornalistas não arreganharam o dente foi mesmo o Pepe. Curiosamente, também foi o único brasileiro que merecia, de facto, ter sido expulso. Nas entrevistas rápidas e conferências de imprensa, o modelo das perguntas é sempre o mesmo: trata-se de elogios com um ponto de interrogação no fim. Fulano de Tal, não é um enorme orgulho acabar a fase de grupos sem qualquer golo sofrido? Ninguém se lembra de perguntar, ainda que de passagem: Fulano de Tal, não é um bocadinho preocupante acabar a fase de grupos tendo conseguido marcar golos apenas à Coreia do Norte?

Entretanto, os meus compatriotas continuam divididos: scolaristas de um lado e queirozistas do outro. Pela minha parte nunca achei que Scolari e Queiroz fossem treinadores que merecessem clube de fãs. É verdade que Scolari é o treinador mais bem sucedido de sempre da Selecção Nacional, mas talvez isso diga mais dos seleccionadores que temos tido do que dele. Quanto a Queiroz, parece assombrado pelo fantasma de Scolari. E, por isso, aparentemente resolveu emular o treinador que mais retumbantemente venceu Scolari: Otto Rehhagel. O ex-seleccionador da Grécia teria apreciado a equipa portuguesa que ontem empatou com o Brasil. Estavam em campo dois laterais esquerdos, quatro centrais, dois médicos, um extremo e um Danny – cuja posição confesso que ainda não percebi exactamente qual é. A selecção portuguesa está, portanto, assombrada por dois fantasmas: o de Scolari e o de Rehhagel. Se algum médium conseguir convocar o fantasma de Mourinho, talvez Portugal seja campeão.

Há um limite para além do qual a rivalidade clubística deixa de fazer sentido. Uma coisa são saudáveis picardias, outra não altercações azedas. A BOLA tem colunistas do Benfica, do Sporting e do Porto, e tanto benfiquistas como sportinguistas devem reconhecer, sem sectarismo, que se encontram em desvantagem. O Porto é o único que tem, entre os seus representantes neste jornal, um homem que, além de colunista, é escritor – e dos bons. Um abraço para o Francisco José Viegas.

junho 25, 2010

O nosso Nº1 ( ROBERTO)

In SLBenfica

Assinou por 5 épocas desportivas

O Sport Lisboa e Benfica alcançou um acordo total com o Atlético de Madrid para a transferência de Roberto Jimenez. A transferência do guarda-redes espanhol consuma-se por 8,5 milhões de euros.

O jovem guardião, de 24 anos, rubricou contrato com a equipa campeã nacional válido para as próximas cinco temporadas desportivas, ficando estabelecida a cláusula de rescisão nos 20 milhões de euros.



Comunicado para a CMVM

junho 19, 2010

Crónica Semanal do Ricardo Araújo Pereira

In ABola


Cada um tem o Camões que merece


Já faz mais de uma semana que a Selecção portuguesa, baptizada por Carlos Queiroz com o nome de Navegadores, se encontra na África do Sul. Surpreendentemente, ainda nenhum poeta se ofereceu para narrar em verso a epopeia destes navegadores, cujo cognome evoca outros que, mais ou menos no mesmo sítio, viveram aventura igualmente emocionante - mas tiveram a sorte de arranjar bardo que os cantasse. Soubesse eu fazer decassílabos e, com boa vontade, tomaria nas mãos a tarefa de transformar em poema épico os heróicos feitos da equipa nacional nesta passagem, cerca de 500 anos depois, de novos navegadores pelo Cabo da Boa Esperança.

Creio que o trabalho não seria demasiado difícil. Em lugar do clássico início «As armas e os barões assinalados», talvez se justificasse uma referência a episódios um pouco mais actuais: «As armas que os jornalistas assaltados / na meridional praia africana», etc. Neste campeonato do mundo tão rico em tácticas defensivas e empates, é refrescante encontrar alguém que esteja realmente interessado em atacar, e até agora os bandidos têm sido dos poucos a atacar com arreganho e consistência. Nem que seja só por isso, merecem a simpática menção.


A segunda estrofe começaria, provavelmente, com a tradicional evocação à musa. Excepcionalmente, o poeta não pediria ajuda para si. Camões pediu à musa dele que o ajudasse a escrever; o vate dos novos navegadores pediria à musa que ensinasse a equipa a jogar. É uma questão de prioridades e, de facto, os jogadores precisam mais de ajuda do que o bardo.


À medida a que o canto avança, o melhor seria comparar os actuais navegadores com aqueles que lhes deram o nome. Os navegadores do século XVI e os do século XXI postos frente a frente, para ver quais são os mais valentes. «Escorbuto e fome nas caravelas / São nada a comparar com as vuvuzelas». Com todo o respeito para com o escorbuto, duvido que seja mais incomodativo que um estádio cheio daquelas cruéis cornetas.


O homólogo de Vasco da Gama na epopeia de hoje seria, creio, Carlos Queiroz, pelo que o poeta lhe daria especial atenção. «Da táctica não sabe o bê-á-bá / Mas queixa-se da tala do Drogba» poderia ser o princípio de uma visita à personalidade do nosso herói. Quem sabe se Manuel Alegre, que em tempos dedicou um poema a Figo, não poderá cantar agora o Queiroz em lugar do Gama?

Mesmo sabendo que quase só se fala de Selecção, sinto-me obrigado a referir outro assunto: o Sporting. Um cronista não pode falar apenas dos grandes temas, e além disso desta vez vem mesmo a propósito. O Sporting acaba de apresentar três reforços, dois dos quais são o Maniche. Ainda estive tentado a contar os duplos queixos do novo jogador do Sporting, mas não tinha a máquina de calcular à mão e desisti. Se, prosseguindo esta política de contratar estrelas do passado, o Sporting contratar Rochembach, ninguém passará pelo meio campo do Sporting. Não pela eficácia das marcações, mas porque não haverá mesmo espaço para passar.

Paintball: Marca Benfica integra restrita elite europeia

In Record

ENCARNADOS SÃO BICAMPEÕES NACIONAIS E PARTICIPAM NA CHAMPIONS LEAGUE


O Benfica não tem apenas futebol, basquetebol, andebol, hóquei em patins, voleibol ou futsal, só para citar as modalidades mais importantes que se praticam na Luz. Tem muitas outras, algumas das quais ainda com pouca expressão no nosso país e do conhecimento também de muito poucos. Uma delas é o paintball, que chegou ao clube há cerca de dois anos, sendo o Benfica bicampeão nacional. No Campeonato Nacional deste ano, os encarnados ocupam, para já, o 2.º lugar, ao fim de três provas.
Além dos compromissos internos, as águias participam também naquela que é considerada a competição mais importante na Europa, o Champions Paintball League, que engloba as 16 melhores equipas do Velho Continente. Neste momento e após duas jornadas disputadas, ocupa uma posição a meio da tabela.

Dois profissionais
A secção de paintball do Benfica está dividida em três equipas, sendo a principal composta por 10 atletas, com idades compreendidas entre os 16 e 35 anos. Existe ainda uma equipa B, que participa no escalão Silver do Campeonato Nacional e uma formação de iniciados, que surgiu já este ano. O projeto Benfica Kids contempla jovens dos 12 aos 18 anos.
Dentro do plantel principal, aquele que participa no escalão Gold do Campeonato Nacional e na Champions League, existem dois jogadores com contratos profissionais com a DYE: Hugo Domingues, capitão da equipa encarnada, e o jovem Miguel Franco, reunindo este último todas as condições para ser um dos melhores jogadores de paintball do Mundo, estando a ser cobiçado por algumas das melhores equipas internacionais.

Personalizados
Uma das imagens de marca do paintball do Benfica são os equipamentos personalizados. Os encarnados são patrocinados pela DYE (Dave Youngbloob Enterprises), a mais conceituada empresa ligada ao fabrico das indumentárias da modalidade, com sede nos Estados Unidos. "Para termos equipamentos personalizados como estes, temos de ser uma das melhores formações do Mundo", frisou a jovem promessa do paintball encarnado Miguel Franco.

junho 18, 2010

Aqui á Gato _ Miguel Góis

In Record


O elogio da vuvuzela 

Uma injustiça ganha terreno. Até hoje, parece-me que ainda ninguém terá sublinhado convenientemente os méritos da vuvuzela. Por exemplo, mantenho que a carismática corneta foi a única coisa que me impediu de adormecer durante o Portugal-Costa do Marfim (sobretudo na parte final do encontro, quando a Selecção portuguesa já estava descaracterizada, pelo facto de só ter um brasileiro em campo). E até a exibição da nossa Selecção ajuda a relativizar um pouco as coisas. O que fará pior: a vuvuzela ao sistema auditivo, ou o futebol de Portugal `visão humana? É certo quem um estudo recente concluiu que a exposição à vuvuzela durante apenas duas horas pode ter consequências permanentes.

Mas também conheço algumas pessoas que, depois de verem hora e meia de uma equipa orientada por Carlos Queiroz, passaram a gostar mais de críquete. Dito isto, não me incomoda que se tire o som durante as partidas de futebol. O que me choca é que não se faça o mesmo nas conferências de imprensa de Carlos Queiroz.

Nesta última, o treinador da Selecção que ocupa o 3.º lugar do ranking da FIFA queixou-se de que a Selecção que se encontra no 27.º lugar “não assumiu o jogo, apostando numa atitude de espera para depois lançar o contra-ataque”, os malandros. Ou seja, Carlos Queiroz descobriu na terça-feira à tarde de que a Costa do Marfim tem um treinador escandinavo. Provavelmente teria sido boa ideia a Federação Portuguesa contratar o Toni para analisar a forma como jogam as equipas treinadas pelo seu amigo Eriksson. 

De seguida, o seleccionador acrescentou que Portugal “jogou de forma inteligente para não envolver muitos jogadores em termos de risco de ataque, para ter o contra-ataque controlado”. Por outras palavras, não assumiu o jogo, apostando numa atitude de espera para depois lançar o contra-ataque. O que significa que Queiroz teve o sangue-frio para, em cima do momento plagiar a estratégia de Eriksson. Com uma diferença significativa, é certo: a estratégia só é “inteligente” quando é Portugal que a utiliza. E conclui com uma dúvida existencial: “Veremos se a Coreia de Norte também surge em campo com esta atitude defensiva”. Não creio. Caso acontecesse, seria uma grave traição ao famoso “futebol total norte-coreano”. Depois, vieram as declarações bombásticas de Deco. Ainda faltam dez dias para o Portugal-Brasil, e os brasileiros já começaram com os mind games.

Por fim, não queria desperdiçar a oportunidade de também eu aderir a uma moda que se tem institucionalizado, nos momentos subsequentes a se ter criticado Carlos Queiroz – eu não critiquei Carlos Queiroz. Pronto, já está.

junho 17, 2010

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In ABola


A tala que nos entala
 
O resultado de anteontem não foi nada mau. Em primeiro lugar porque foi muito melhor do que a exibição, como Jorge Jesus referiu. A exibição também não foi assim tão má quanto pintam os críticos da nossa Selecção.
Pode-se dizer que foi uma exibição eminentemente pálida na primeira parte e levemente descorada na segunda parte, sendo que nos minutos finais o panorama se apresentou em ameaçadores tons sombrios, tal foi a avalanche de ataques costa-marfinenses. Mas o jogo também estava quase a acabar e Drogba, graças ao peso da tala de gesso que carregava no braço direito, desequilibrou-se no momento do remate que podia ser fatal e atirou com a bola para trás em vez de a atirar para a frente.
Empatar com a Costa do Marfim, que é uma boa selecção, nunca pode ser um mau resultado. A não ser que seja no primeiro jogo da fase de grupos de um Campeonato do Mundo, em que uma vitória, seja contra o adversário que for, é o bálsamo para a campanha que se segue.
Do ponto de vista táctico, o confronto entre os dois treinadores teve aspectos curiosos. Eriksson sentou Drogba na primeira hora de jogo, para atrair os portugueses para facilidades inexistentes, e Queiroz sentou Simão Sabrosa nos primeiros 50 minutos, para atrair a substituição sempre mais fácil de fazer que é tirar Danny, que é meio venezuelano e ainda por cima joga longe, lá na Rússia, pelo que a sua saída nunca causa protestos.

Já Hugo Almeida esteve sempre sentado no banco. Ao contrário de Liedson que só se sentou duas vezes na relva em despiques com defesas contrários. Tirando isso, o Levezinho conseguiu rematar uma bola de cabeça num lance quase perigoso, aliás foi o único lance quase perigoso do ataque português em toda a segunda parte.
Se jogar muitas vezes, Liedson vai acabar por marcar alguns golos, como se viu no último campeonato português que teve 30 jornadas. O problema é que este campeonato só tem três jornadas garantidas, o resto virá por acréscimo e só para quem merecer.

A derrota da Espanha aos pés do suíço Gelson Fernandes, primo de Manuel Fernandes, se significar que a Espanha não vai ganhar o seu grupo, obriga a grandes contas no nosso grupo porque, francamente, ninguém o vai querer ganhar… e como o nosso último jogo é com o Brasil… Esta é uma boa notícia para Portugal.

junho 16, 2010

Guarda-Redes que dá pontos.....assim espero

Discurso de Luís Filipe Vieira na Assembleia Geral

In SLBenfica
 

O presidente do Sport Lisboa e Benfica marcou presença na Assembleia Geral Ordinária, que se realizou no camarote presidencial, sito no primeiro andar do Estádio da Luz.

  “Caros benfiquistas,

Este é sempre um momento importante na vida do Clube, uma vez que os Orçamentos definem uma direcção, traçam um rumo, permitem, que os sócios entendam e validem as opções que se pretendem tomar.

Este Orçamento escolhe, mais uma vez, o caminho da exigência e do rigor.

Vivemos tempos que não nos permitem outra opção.

Mas assumindo o rigor como critério fundamental, sabemos que podemos continuar a investir, se o fizermos bem, se o fizermos de forma pensada.

O ano que agora termina foi um tempo feliz por várias razões.

Evidentemente por aquilo que tivemos oportunidade de viver no futebol, por aquilo que conhecemos no basquetebol, por aquilo que ambicionamos no futsal, mas apesar de menos mediático - não menos importante e decisivo - foi a racionalização de recursos que nos impusemos na maneira de gerir aquilo que aos sócios pertence.

Este é um caminho que queremos seguir.

Todos conhecem o cenário económico que se vive a nível internacional e que se reflecte, de forma mais acentuada, no nosso país.


Não tenham dúvidas que vamos enfrentar dificuldades, mas devemos estar optimistas porque sabemos que é nos momentos de maiores dificuldades que surgem também as melhores oportunidades.

Já provamos no passado que sabemos inovar, que sabemos encontrar as melhores soluções para os maiores desafios. É esta a tarefa que mais uma vez se nos pede.

junho 12, 2010

Crónica Semanal do Ricardo Araújo Pereira

In ABola
  
Jorge Jesus no Porto? Nem na Playstation

(…) não tenho opinião formada (e quem poderá tê-la?)
[Sobre a contratação de Villas-Boas]
Miguel Sousa Tavares
A Bola, 8 de Junho de 2010

“É uma escolha fantástica”.
Rui Moreira
Antena 1, 2 Junho de 2010

A abordagem de Pinto da Costa a Jorge Jesus não resultou. Acontece. Por uma qualquer razão difícil de explicar, o treinador do campeão nacional não se mostrou interessado em ir orientar o terceiro classificado na Liga Europa. Enfim, nem todos os contactos do presidente do Porto podem ser tão bem sucedidos como aquele telefonema que manteve com o árbitro Augusto Duarte. E, além disso, é natural que os treinadores vivos desconfiem de um presidente que falha as promessas a treinadores falecidos. Benfiquismo à parte, foi pena. Sinceramente, gostaria de ter visto a equipa técnica que Jorge Jesus iria formar no Porto. Este adjunto que Pinto da Costa acabou de contratar podia ser um excelente ajudante de Raul José, Miguel Quaresma, Mário Monteiro e Pietra. Quem sabe se, no futuro, Villas-Boas não pode ainda integrar a equipa técnica de Jorge Jesus e aí demonstrar todo o seu celebrado talento para a observação e a estatística?

Tal como sucedeu nos processos de Domingos Névoa e Fátima Felgueiras, também o processo Apito Dourado terminou sem qualquer condenação por corrupção. O empresário Manuel Godinho, detido no âmbito de processo Faca Oculta, de quem se diz erroneamente que aguarda julgamento, na verdade aguarda absolvição. Os processos têm pontos de contacto notáveis. Fátima Felgueiras foi passar uma temporada ao Brasil, talvez no mesmo avião em que viajou Carlos José Amorim Calheiros, conhecido como Carlos Calheiros para efeitos de arbitragem e como José Amorim para fins turísticos. Por outro lado, enquanto Manuel Godinho oferecia peixe, Pinto da Costa oferecia fruta. Tudo víveres que devem fazer parte de uma alimentação saudável. Quanto mais não seja por semelhante elevação de princípios, não admira que não haja tribunal que se atreva a condenar esta gente.

Esta semana trouxe boas notícias e más notícias. A boa notícia é que Rúben Amorim foi chamado à Selecção. A má notícia é que foi chamado à Selecção portuguesa. Por um daqueles enormes azares, o rapaz não pode integrar uma equipa cuja categoria e ambição estejam à sua altura, infortúnio que partilha, aliás, com Fábio Coentrão. Que se apoiem mutuamente nesta hora difícil e voltem sãos e salvos, é o que lhes desejo. Até porque a equipa portuguesa continua a jogar um futebol desorganizado, com jogadores que parecem não saber o que estão a fazer em campo. Liedson, por exemplo, está de tal forma mal integrado na equipa que quem não soubesse até diria que é estrangeiro.

Depois de André Villas-Boas (sete épocas de Mourinho), Baltemar Brito (seis épocas de Mourinho) é o segundo adjunto do Special One a ser contratado para treinar um clube português. O Belenenses, sem capacidade financeira para sete épocas de Mourinho, teve de se contentar com seis. Além de que Baltemar Brito veste pior do que Villas-Boas, e não é ruivo. Nisto do futebol, a qualidade custa dinheiro, e tanto os fatos de bom corte como a coloração capilar têm um preço elevado, até pelos pontos que rendem no final da época. Segundo consta, o barbeiro de José Mourinho está nos planos do Trofense. Ora, na qualidade de cidadão que já trocou quatro SMS com o Special One, aproveito esta oportunidade para fazer saber ao mercado que não estou disponível para orientar equipas. Mas, ao que me dizem, o corta-unhas de José Mourinho vai mesmo treinar o Arrentela.

junho 11, 2010

Artigo de Opinião

In ABola


ADN da vitória voltou ao clube

A conquista de mais um título de basquetebol foi para as modalidades do Benfica o consolidar de um projecto competitivo e ganhador. Se a vitória do ano passado teve o mérito e acabar com um longo jejum numa modalidade com pergaminho no clube, a vitória deste ano cimenta uma aposta clara num basquetebol dominador. Ganhar é bom, ganhar sobre o rival duma forma tão nítida é óptimo.
Parabéns por isso quer ao Henrique Vieira, que treina um grupo fantástico, quer ao José Tomás, responsável pela modalidade nas horas boas e más, e artífice de muito que de melhor o Benfica tem, na sua generosidade e altruísmo.
Ainda mal festejada estava a vitória do basquete, os iniciados venciam também mais um título nacional nas camadas jovens do nosso futebol. Mais um sinal de que o ADN da vitória regressa ao clube de uma forma generalizada.
A chamada de Rúben Amorim à selecção, embora justa, não deixa ninguém feliz. A razão que a motivou é factor de acrescida preocupação. Nani e Coentrão podiam fazer um flanco esquerdo muito forte e rápido. Agora, mais que optimismos ou pessimismos resta esperar que a nossa equipa não tenha ido para a África só fazer Safaris, não somos favoritos, não temos obrigação nenhuma de ganhar ou sequer chegar às meias-finais, mas é obrigatório jogar bem, passar a fase de grupos e deixar uma boa impressão. Entre o triunfo e o desastre há todo um caminho a percorrer. Contrariedades todos têm, lesões muitos têm, agora que já fomos «roubados» fora de campo resta esperar que dentro dele haja «Alma» suficiente para empurrar Portugal para uma boa campanha. Impressionante a ligação afectiva da nossa comunidade emigrante.
À falta de outros motivos de orgulho nacional, consigamos este, porque bem vistas as coisas a generalidade dos nossos emigrantes são eles sim os nossos campeões. Vencer dificuldades é com eles, basta portanto que o nosso onze seja como o nosso público.

junho 10, 2010

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In ABola


Pouco genial presidente, pouco genial

Não conheço nenhum portista que não tivesse reagido com um «oh, que pena!» à notícia de A BOLA dando conta do assédio do FC Porto a Jorge Jesus no final desta época.
E conheço muitos que reagiram com um saudoso «ai, ai, nos seus bons velhos tempos o nosso presidente tinha-vos dado mesmo a golpada!» e outros, mais dados à teoria histórica, que logo recordaram com um «ah, era lindo, um bocado parecido com aquela vez que fomos buscar o Rui Águas quando ele era o vosso ídolo e símbolo».
Na verdade, nada mais dentro do reportório de Pinto da Costa do que tentar fazer um número com Jorge Jesus que, em termos de apego ao Benfica, tem bem menos responsabilidades do que tinha Rui Águas desde que nasceu e, especialmente, no ano de 1988.
Mas, desta vez, o número falhou. Há artistas que, com o tempo, perdem qualidades.
E o silêncio oficial sobre o assunto é tão eloquente…
Pouco genial, presidente, pouco genial.

Em Junho de 2001, Pinto da Costa estava aborrecido com Domingos Paciência, em final de carreira, e Domingos estava aborrecido com Pinto da Costa, que, pelas nossas contas, já tinha passado o meio da carreira, e que criticava o ex-menino de ouro nestes termos: «Não venham agora com choradinhos de simbologias quando os jogadores são eminentemente profissionais e quando têm oportunidade de sair não abdicam de as aproveitar». Tudo isto a propósito de uma experiencia pouco empolgante do mesmo Domingos no Tenerife e do seu regresso, também pouco empolgante, ao Estádio das Antas, pois era assim que se chamava na altura o recinto do FC Porto.
O episódio já se passou há muito tempo e não é o simpático e distante Tenerife que o traz à baila. É antes o exemplo que Pinto da Costa deu do atleta que, segundo ele, mais e melhor significava a pureza do desinteresse material e do amor à camisola. «Só conheço um jogador que, desde que calçou umas botas ou sapatilhas para jogar futebol, só vestiu a camisola do FC Porto. Esse jogador foi Rodolfo Reis. Todos os outros aproveitaram quando tiveram oportunidade de ir para melhor».
Pois bem, resta-nos dizer que, face a acontecimentos bem mais recentes, Rodolfo Reis está completamente tramado.
Se na apresentação de André Villas-Boas, o presidente do FC Porto afirmou peremptoriamente que não conhecia, no universo portista, nenhum «céptico» quando ao bom juízo da sua escolha, imagine-se só que, no mesmo dia, veio Rodolfo Reis não só desalinhar como também desmentir Pinto da Costa em declarações públicas em tudo contrárias ao discurso presidencial sobre a unanimidade em torno do novo treinador: «Não sei o que dizer e acho que é a opinião de milhares de pessoas do universo portista. André Villas-Boas foi o técnico da Académica e lá fez um trabalho banal, apenas. É um risco total».
E Rodolfo Reis é mesmo um símbolo do FC Porto.

Pronto, lá estragaram as férias ao nosso Rúben Amorim. E, ainda por cima, que merecidas férias para quem tanto labutou e jogou um ano inteiro. Lamentavelmente, Rúben Amorim vai viajar para a África do Sul porque Nani, que prometia estar em grande, se lesionou num ombro ainda em Portugal.
Curiosamente, o comunicado da FPF a anunciar a indisponibilidade do jogador não especifica as circunstâncias em que Nani se magoou. Terá sido a jogar ping-pong com Cristiano Ronaldo? Ou terá sido a comemorar o seu bonito golo aos Camarões com uma sequência de cambalhotas? Em Manchester, Sir Alex Ferguson passa-se com os saltos mortais do português e alguma razão terá.

SLBenfica _BICAMPEÃO de Iniciados



Imagem  In Record

Benfica goleia FC Porto e sagra-se bicampeão em iniciados 
 
O Benfica voltou a conquistar o título nacional em iniciados. A goleada (4-0) aplicada ao FC Porto no Olival permitiu a vitória histórica dos encarnados na quinta jornada da terceira fase do Campeonato.

As águias souberam, acima de tudo, controlar muito bem a partida e mostraram imensa maturidade, pese ser apenas um encontro de iniciados, que proporcionou um melhor aproveitamento das oportunidades criadas.

João Nunes inaugurou o marcador para os encarnados à passagem do minuto 13, na primeira ocasião de golo criada pela turma da Luz. O segundo tento benfiquista é da autoria de Marcos Lopes (25m) e surgiu na segunda oportunidade que o Benfica dispôs na partida, mostrando grande aproveitamento.

Entre os dois golos das águias, os dragões atacaram, criaram perigo, mas nunca mostraram acerto na hora da finalização. Desacerto esse que também se mostrou presente na altura de defender.

Ainda na primeira parte, o mesmo Marcos Lopes viria a bisar dez minutos após o golo marcado anteriormente.

A segunda parte foi mais dividida, mas o FC Porto acusou a pressão dos golos sofridos, continuando a falhar do ponto de vista ofensivo e defensivo.

Com muita tranquilidade o Benfica acabaria por apontar o quarto golo – assinado por João Gomes – aos 65 minutos. Uma goleada que espelha uma equipa «encarnada» muito sóbria e inteligente.

Apesar de tudo, as águias nem precisavam de vencer o eterno rival, pois um empate bastaria para revalidar o título conquistado no ano passado.

junho 09, 2010

Benfica é bicampeão nacional (BASQUETEBOL)

In ABola


Benfica é bicampeão nacional

Os encarnados receberam e venceram o FC Porto por 85-74 no quinto jogo da final da Liga. Com esta vitória, o Benfica revalidou o título conquistado na última temporada e alcançou o 22º campeonato da sua história.

Os atletas da casa dominaram a partida desde o início e chegaram ao intervalo em vantagem por 39-32. Na segunda metade, o Benfica continuou a gerir o encontro e acabou por conseguir uma vitória tranquila perante os seus adeptos.

Com este resultado, e depois de ter contado por vitórias os três primeiros jogos da final (73-63 e 63-53, nas partidas disputadas na Luz; 101-97 no Dragão Caixa), os benfiquistas garantiram a conquista de novo título nacional. 

Roberto a caminho da LUZ

In ABola


Espanhol Roberto contratado para a baliza

Roberto Jiménez, 24 anos, vai ser guarda-redes do Benfica. O negócio ficou fechado ontem, na capital espanhola, entre Luís Filipe Vieira e Enrique Cerezo, presidente do Atlético Madrid, clube detentor do passe do guardião, mas que alinhou meia época de 2009/10 no Saragoça, por empréstimo.

Aliás, foram as suas prestações no emblema aragonês que aguçaram o apetite de Jorge Jesus, admirador das suas capacidades e estampa física (1,95 metros): condenado em Janeiro à descida de divisão, a formação orientada por José Aurélio Gay teve em Roberto (é mais conhecido no país pelo nome próprio) um elemento-chave na ascensão da equipa até à desejada manutenção na Liga BBVA, terminando a prova no 14.º lugar, cinco pontos acima da linha d'água.

Preferiu Luz a Inglaterra
Meia época serviu, pois, para recuperar o prestígio perdido após uma lesão num joelho: curiosamente, frente ao FC Porto, no Dragão, a contar para a Liga dos Campeões, a 30 de Setembro de 2009, permitindo a entrada do jovem De Gea (Ansenjo, o primeiro titular, estava no Mundial sub-20, no Egipto), oportunidade que agarrou com unhas e dentes a ponto de se tornar titular absoluto. E aí Roberto preferiu sair de Manzanares rumo a Saragoça.

Ao que A BOLA apurou, o guardião optou pelos encarnados a uma oferta tentadora de Inglaterra. Não só porque existe o aliciante de jogar a Liga dos Campeões mas também pela amizade que o liga a Javi García, ex-colega nas selecções jovens de Espanha.

Os contornos do negócio ainda não são totalmente conhecidos mas tudo indica que a transferência rondará os quatro milhões de euros, valor mínimo exigido pelos colchoneros mas relativamente inferior face ao que o Atlético Madrid chegou a pedir a outros emblemas europeus. A hipótese Marco Amelia passou para segundo plano. 

junho 08, 2010

David Luiz recusou fortuna do City

In Record


INGLESES OFERECIAM SALÁRIO DE 1,8 MILHÕES LIMPOS POR ÉPOCA

David Luiz não está desesperado por sair do Benfica e não será o dinheiro que fará o central brasileiro abandonar o clube encarnado durante este defeso. Ao que Record apurou, o Manchester City fez uma proposta milionária ao central, mas que acabou sendo recusada pelo próprio jogador. O clube inglês ofereceu ao defesa canarinho um salário anual de 1,8 milhões limpos, ou seja, o triplo daquilo que o jogador aufere, neste momento, no Estádio da Luz.
Apesar da tentação monetária, aos 23 anos David Luiz considera que o emblema de Manchester não é o ideal para prosseguir a carreira, naquilo que o jogador não considera como um "passo em frente". O facto de a equipa orientada por Roberto Mancini estar na Liga Europa enquanto o Benfica estará na Liga dos Campeões também faz esmorecer o interesse desportivo do camisola 23 benfiquista.
Esta oferta não foi apenas milionária para o atleta. Ao Benfica, o Manchester City fez chegar a parada até aos 37 milhões de euros e ainda a inclusão de alguns passes de jogadores com os quais Mancini não conta. A SAD benfiquista recusou a proposta, também por saber que aquela não era a vontade do jogador e por considerar que os números apresentados poderão vir a ser aumentados por outros interessados num futuro próximo.
Champions e selecção
A menos que surja uma proposta de um gigante europeu (ver peça ao lado), a vontade de David Luiz é ficar no Benfica, até porque o jogador tem noção que se pode valorizar ainda mais na próxima época. A presença dos encarnados na Liga dos Campeões pode servir como definitivo atestado de qualidade e a chamada à selecção brasileira está para breve, uma vez que depois do Campeonato do Mundo existirá uma renovação no escrete com as saídas previsíveis de centrais como Lúcio e Juan. O defesa benfiquista está na primeira linha para ser chamado para representar o Brasil, facto que também ajudará na afirmação e consequente valorização do jogador canarinho no mercado internacional. Sabendo de tudo isto, David não se importa de adiar para 2011 o "salto".
Aumento por ficar
A concretizar-se a permanência na Luz - algo que ainda é uma incógnita tanto para o jogador como até para a SAD encarnada - é crível que as condições salariais do central brasileiro venham a ser ligeiramente melhoradas até como forma de premiar a "fidelidade" do jogador. A renovação e aumento da cláusula também é possível.

junho 07, 2010

Crónica Semanal do Ricardo Araújo Pereira

In ABola

Síndrome José Mourinho: mais um caso de contágio

Quem esteve atento à imprensa do Porto, esta semana, sabe que Pinto da Costa acaba de contratar o melhor treinador de todos os tempos. Dia após dia, Villas Boas foi sendo descrito nos jornais de modo a que ninguém tivesse dúvidas: Villas Boas não é o novo Mourinho; Mourinho é que, com esforço e sorte, poderá vir a ser o novo Villas Boas. Aqueles adeptos que, levianamente, tinham preferência por treinadores com mais de seis meses de experiencia, foram confrontados com páginas e páginas de informações detalhadas sobre o extraordinário perfil de Villas Boas e puderam confirmar que estavam a ser ridículos.

Porque Villas Boas é jovem. Vilas Boas é ambicioso. Villas Boas é extremamente moderno. Villas Boas ainda não parou de evoluir. Villas Boas é extraordinariamente jovem. Villas Boas é arruivado e chama-lhe cenourinha. Villas Boas é mesmo muito ambicioso. Villas Boas tem o número de telefone de José Mourinho na sua agenda. Villas Boas adora os jogadores. Os jogadores adoram Villas Boas. Villas Boas é mais jovem do que quase toda a gente. Villas Boas fez relatórios magníficos para Mourinho. Villas Boas é tão ambicioso que até faz dor de cabeça. Villas Boas quase nunca diz palavrões. Villas Boas dá conferências de imprensa de antologia porque antecipa as perguntas dos jornalistas e ensaia as respostas geniais que vai dar. Villas Boas uma vez falou com um jornalista num aeroporto e deixou-o muito bem impressionado. Até porque é jovem. E ambicioso. Villas Boas tem dupla ascendência nobre: é o 4.º visconde de Guilhomil e o 17.º novo Mourinho. Villas Boas sabe estar. Villas Boas lê os jornais todos logo pela manhã, o que é notável. Villas Boas sabe o que é o esternocleidomastoideu (esta informação não vinha na imprensa, mas julgo que apenas por esquecimento). Villas Boas não treina, orienta processos de treino. Villas Boas não dá instruções, incute conceitos. Sempre de forma jovem e ambiciosa. E foi certamente por tudo isto que, dos 50 nomes de treinadores que Pinto da Costa disse ter na cabeça, houve 49 que não tiveram currículo nem categoria para levar a melhor ao rapaz que nunca treinou numa competição europeia e deixou a Académica num glorioso 11.º lugar, dois pontos abaixo do Paços de Ferreira de Ulisses Morais.

junho 04, 2010

Crónica Semanal de Leonor Pinhão

In ABola

Notas Soltas e contas 

No verão passado, três dos jogadores que não serviam para o Real Madrid foram convidados a ir-se embora e mandados para outras paragens. Os holandeses Robben e Sneijder foram parar, respectivamente, ao Bayern de Munique e ao Inter de Milão e bem os vimos, aos dois, no sábado, a pisar o relvado do Estádio Santiago Bernabéu, jogando a final da Liga dos Campeões, essa mesma final que o Real Madrid tanto queria jogar na sua própria casa e a que não conseguiu aceder.
Na casa do FC Porto de Argoncilhe, Santa Maria da Feira, Pinto da Costa não prometeu dedicar o próximo título a ninguém deste mundo ou do outro porque, segundo garantiu com veemência, nunca foi pessoa para fazer coisas dessas.

Era importante que alguém do staff portista dissesse ao presidente do FC Porto que, em Janeiro deste ano, apareceu em público um sósia que se fez passar por ele e teve a suprema lata de dedicar o título do campeonato de 2009/2010 a José Maria Pedroto.
Ainda na casa do FC Porto de Argoncilhe, Pinto da Costa revelou, tremente, que recebeu uma mensagem que o deixou «muito sensibilizado». A aludida mensagem, segundo garantiu o presidente do FC Porto, «foi do senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa que me endereçou os parabéns pela minha recondução como presidente e pela nossa vitória na Taça de Portugal».
Era urgente que alguém do staff camarário avisasse o presidente da Câmara de Lisboa de que, em Maio deste ano, terá surgido um impostor que, fazendo-se passar por ele, utilizou papel timbrado da edilidade para felicitar Pinto da Costa pela sua eleição como presidente do FC Porto e pela vitória na Taça de Portugal sobre o simpático e remediado emblema do Desportivo de Chaves, que não foi tido nem achado nestes enredos.
De facto, há cada abuso de confiança.

O Sporting vibrou de tal modo, ao longo da época, com o sensacional campeonato do Sporting de Braga e tantas esperanças depositou no sucesso final da equipa de Domingos Paciência -  o que se compreende perfeitamente - , que agora, por uma questão de coerência, mais não lhe resta do que ir ao mercado e tentar comprar a equipa toda dos bracarenses, a ver se, para o ano, consegue vibrar consigo próprio no lugar de se ter de pendurar emocionalmente nos defeitos de terceiros.

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