janeiro 31, 2013

Jornal " O Benfica " Edição Nº 3588


Destaques 
 
Principais títulos 


 Desportos de Combate - Paulo Magalhães: "Os objectivos são claros: ganhar!"  (Pág.23)



Títulos  

2 Síntese+ Decisão: "Governo e Federação querem Estádio Nacional"
3 Calendário: "Manter indíces competitivos" + Opinião Arons Carvalho
4 Crónica SC Braga - Benfica: "Vitória suada, mas muito saborosa!"
5 Análise à 16ª jornada: "Luta pelo título reduzida a dois" + Opinião João Malheiro
7 Antevisão Benfica - Vit. Setúbal: "Sadinos são teste seguinte"
8 Crónica Taça de Portugal: "Noite de caça na Mata Real"
10 Renovações: "Jovens valores até 2019"
11 Equipa B: "Regressar às vitórias com muita... União"
12 Juniores: "Futuro encaminhado" + Juvenis: "Empate injusto"
13 Iniciados: "Aspirações intactas"
14 Geração Benfica: "Expansão em Angola"
15 Opinião Pragal Colaço: "Relatório Football Money League 2012"
16/17  Basquetebol: "Conseguimos atingir mais um objectivo"
18 Basquetebol: "De volta à Liga"
19 Hóquei em Patins: "Triunfar genuinamente"
20 Triatlo: "Estreia vencedora" + Atletismo: "Em defesa do título"
21 Canoagem - entrevista Teresa Portela: "Era o ano ideal para mudanças"
23 Desportos de Combate - Paulo Magalhães: "Os objectivos são claros: ganhar!"
25 Voleibol: "Terminar bem para começar melhor"
26 Andebol: "Seguir em frente na Taça"
27 Futsal: "Operar nova vitória" + Ginástica + Râguebi
29 Zona de Decisão - Luis Miguel Pereira: "O Benfica está muito bem entregue" + Coluna Multimedia
30 Tome nota + BTV
31 Opinião Afonso Melo: "Elogio ao Batatinha o dribleur Alberto Augusto"
32 Clube: "Benfica é o Clube com mais receitas fora do Top 5 das Ligas Europeias" + Opinião Luis Fialho + Breves

Taça de Portugal P. Ferreira – SLBenfica, 0-2



P. Ferreira – Benfica, 0-2: Noite de caça na Mata Real


A equipa de Futebol profissional venceu esta quarta-feira no recinto do Paços de Ferreira, por 0-2. No jogo relativo à primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal, o Benfica cumpriu, assim, parte do caminho para a final do Jamor. O segundo desafio está previsto apenas para o dia 17 de Abril.

Tem sido uma época de caça muito produtiva até agora para a equipa comandada por Jorge Jesus. Na Mata Real, o Sport Lisboa e Benfica apresentou-se novamente com o intuito de imobilizar mais uma presa, sabendo antemão que essa tarefa não seria nada fácil, uma vez que o Paços de Ferreira tem sido uma das surpresas da presente temporada.


E foi, precisamente, isso que aconteceu nos primeiros minutos, com o desafio a ser pautado pelo equilíbrio no meio-campo. Nessa zona do terreno, André Gomes e Aimar constituíram as novidades por parte do técnico Jorge Jesus. Em termos defensivos, Ezequiel Garay regressou à titularidade após um período de ausência devido a lesão, enquanto André Almeida ocupou o posto habitualmente de Maxi Pereira.


A construção ofensiva começou a ganhar mais força a partir dos 20 minutos, com o primeiro aviso a surgir após um excelente passe de André Gomes. O número 89 desmarcou Gaitán, no entanto, o argentino não conseguiu contornar o guarda-redes pacense, Cássio (24’).

O crescimento da equipa fez com que os “castores” não ameaçassem tanto a baliza de Artur Moraes e as oportunidades também surgiram de forma mais evidente no ataque benfiquista, com Lima (29’ e 36’) e Aimar (32’ e 43’) a estarem perto do golo.


A toada do segundo tempo não mudou muito relativamente aos instantes finais dos 45 minutos iniciais, com a Gaitán a rematar logo aos 47’. Com o nulo a persistir, Jorge Jesus procedeu à primeira substituição, ao fazer entrar Ola John para o lugar de Aimar. Foi, então, com o holandês em campo que o Benfica abriu o activo na Mata Real.


 

Lima abriu caminho
Salvio entrou na área pelo lado direito e cruzou para a conclusão implacável do inevitável Lima, que contabilizou mais um golo para a sua conta pessoal ao serviço do conjunto da Luz (58’).


Em desvantagem no marcador, o Paços de Ferreira ficou igualmente com menos um jogador em campo, após uma entrada absolutamente fora de tempo de Vítor Gomes sobre Gaitán (69’).

O treinador do Benfica apostou na entrada de Rodrigo e o avançado teve participação activa no segundo golo. O número 19 obrigou Cássio a defesa incompleta e Ola John aproveitou a situação para ampliar a vantagem benfiquista (74’).

A noite podia ter sido ainda mais produtiva, no entanto, Rodrigo (78') e Salvio (89') não conseguiram acertar nas redes do conjunto da casa.

Com esta vitória por 0-2, o Benfica ficou mais perto do Jamor, mas ainda falta o desafio da segunda-mão no Estádio da Luz.


O Sport Lisboa e Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; André Almeida (Maxi Pereira, 85’), Luisão, Garay e Melgarejo; Matic, André Gomes, Aimar (Ola John, 57’), Salvio e Gaitán (Rodrigo, 70’); Lima.

Texto: Rui Manuel Mendes
Fotos: Gualter Fatia / SL Benfica

janeiro 27, 2013

Taça Hugo dos Santos SLBenfica - Académica, 85 - 74


Basquetebol vence 4.ª edição da Taça Hugo dos Santos

A equipa ao comando do técnico Carlos Lisboa conquistou, este domingo, a Taça Hugo dos Santos, depois de vencer a Académica por 85-74.

Após a vitória na meia-final, frente à Ovarense por 68-58, foi, agora, a vez da Académica. Os “encarnados” entraram no encontro decididos em levar mais um troféu para a Luz.

E assim aconteceu. O primeiro período pertenceu à turma da Luz que o venceu por 23-14, sem dar hipótese ao adversário.

No segundo período, as “águias” confirmaram a vantagem e só tiveram que segurar o resultado. O encontro ia para o intervalo com o Benfica a vencer por 48-34.

No terceiro período, o conjunto ao orientado por Carlos Lisboa confirmou a sua superioridade frente a um adversário disposto e empenhado em virar o resultado (67-54).

O quarto período foi mais equilibrado, com a Académica a fazer tudo para se aproximar do Benfica. No entanto, o grupo da Luz foi superior e venceu, por 85-74a 4.ª edição da Taça Hugo dos Santos.

SC Braga – SLBenfica, 1-2


SC Braga – SLBenfica, 1-2: Etapa superada e com distinção!

A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica venceu, este sábado, no recinto do SC Braga e continua, assim, no lugar mais alto do Campeonato Nacional. Salvio e Lima deram perfume a uma exibição cheia de personalidade e qualidade futebolística.

Com o goleador máximo da equipa no Campeonato fora das opções, o treinador Jorge Jesus apresentou um figurino ligeiramente diferente na frente de ataque, ao entregar o papel de Óscar Cardozo ao brasileiro Lima. Gaitán assumiu a construção do jogo ofensivo do Benfica, ficando as alas entregues a Ola John e Salvio.


Sabendo que tinha mais uma etapa complicada pela frente, o conjunto da Luz começou o desafio em alta rotação, deixando bem claro qual era a sua intenção nesta deslocação, ou seja, somar mais três pontos.

Enzo Perez deu o mote com um remate logo aos dois minutos. Com os olhos postos na baliza contrária, o primeiro tento surgiu num jogada bem desenhada, onde Gaitán serviu Salvio no interior da área bracarense. O argentino viu o seu primeiro remate ser travado por Beto, mas não desistiu e tirou proveito disso mesmo, ao abrir o marcador. Estavam decorridos apenas quatro minutos de jogo.



Não se pense que a equipa abrandou o ritmo do encontro. A máquina ofensiva continuou a laborar muito bem, com os lances de perigo a aparecerem com naturalidade.


É verdade que a subtileza de alguns ainda procurou adulterar o que realmente se ia passando dentro das quatro linhas, no entanto, os jogadores do Benfica mantiveram-se focados no seu trabalho, não baixando a guarda em nenhum momento.
 

A competência apresentada voltou a dar frutos no encontro, desta feita aos 34 minutos. Após um pontapé de canto do adversário, Gaitán saiu em velocidade para o ataque, ganhando metros e metros aos jogadores contrários, servindo depois Lima com um passe extraordinário. O atacante brasileiro recebeu, trabalhou o lance e rematou para o fundo das redes, ampliando o resultado para 0-2.


O Benfica continuou a ser uma equipa bastante personalizada no segundo tempo, controlando os tempos do jogo, mas sem deixar de procurar fazer mais golos. Salvio, aos 65 minutos, esteve muito perto de conseguir o terceiro tento, no entanto, o guarda-redes Beto evitou essa situação com uma boa intervenção.


Apesar de não ter tido grandes oportunidades, o adversário reduziu o marcador aos 77 minutos, através de João Pedro. Nada que tenha manchado o trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho em Braga, antes pelo contrário.

Houve ainda a registar uma expulsão do jogador Haas, do SC Braga, após ter travado Lima quando este ia isolado para a baliza (84’).


O Benfica superou, assim, mais uma etapa na sua caminhada para o título nacional e, diga-se, com distinção.

Na próxima jornada da Liga, a equipa da Luz vai receber o Vitória de Setúbal. O desafio está agendado para o dia 3 de Fevereiro.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Melgarejo; Matic, Enzo Perez, Salvio, Gaitán (Urreta, 83’) e Ola John (André Almeida, 67’); Lima (Kardec, 90’).




Texto: Rui Manuel Mendes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica

janeiro 23, 2013

Luis Fialho Nova in O Benfica


Afirma Pereira

Há empates com sabor a vitória (Bessa, 2005). Há empates com sabor a derrota (Camp Nou, 2012). Mas há também empates com sabor a… empate. Foi o caso do último clássico.
O Benfica fez mais remates, teve mais cantos, criou mais ocasiões de golo e sofreu mais faltas. O FC Porto controlou o jogo, impediu o adversário de fazer aquilo que gosta, e conseguiu o que queria, saindo do relvado em efusivos festejos. A arbitragem foi boa, deixando jogar, evitando até ao limite a mostragem de cartões, favorecendo assim um espectáculo que começou em grande estilo, manteve intensidade e emoção até final, mas não conseguiu cumprir aquilo que o frenético ritmo do primeiro quarto-de-hora parecia prometer. Houve, genericamente, correcção, quer dentro, quer fora do campo. E o resultado acabou por ser justo, premiando com um ponto o empenho das equipas, e penalizando com dois os erros cometidos.

Num jogo desta natureza, com toda a pressão que o envolve, há sempre quem esteja menos feliz. O nosso Artur, por exemplo, costuma fazer muito melhor. Mas o figurão da noite, pela negativa, foi o acidental treinador portista.
Já sabemos que naquele clube ninguém tem voz própria, e todos se limitam a dizer aquilo que lhes mandam. Mas alguns, no passado recente, sabiam trazer os recados com maior assertividade. Este Pereira, que revela gritantes dificuldades em se afirmar como o verdadeiro comandante das suas tropas, espalhou-se ao comprido numa conferência de Imprensa em tons de surrealismo.

Até poderíamos compreender que, mal habituado a penáltis de Lisandro, ou golos de Maicon, tenha estranhado não dispor, desta vez, do habitual obséquio dos juízes. Mas dizer do Benfica aquilo que disse, além de fazer rir o País desportivo, foi insultuoso, até para com os seus próprios jogadores.
Não é a primeira vez que o homem se enxovalha em público. Mas talvez seja uma das últimas. É que, fora do contexto em que herdou este FC Porto, não o vejo com nível para muito mais do que um qualquer Santa Clara desta vida.

José Nuno Martins in O Benfica


No “aquecimento” para o jogo do domingo passado, valeu de tudo na comunicação desportiva. Mas, assustador, mesmo, foi o grau de despudorado regionalismo clubista a que chegou a chamada RTP “informação”.

O canal de notícias no cabo da Rádio e Televisão de Portugal, apesar de praticamente feito à custa do dinheiro de todos os contribuintes portugueses, está a preferir reduzir- -se a si próprio à dimensão de uma mera estação local, provinciana e vesga, no persistente benchmarking com que escolhe comparar-se ao canal do FCP e ao jornal O Jogo.

Afinal, o desafio foi bem disputado, espelhando o equilíbrio entre as duas equipas, ambas desfalcadas de jogadores essenciais. Realmente, um grande jogo em que, por vezes, tive aquela sensação dantes relativamente comum, de que os atletas agiam mais por conta própria do que seguindo rigidamente estratégias traçadas pelos treinadores.

Nada justifica, a meu ver, a desgravatada rabularia do treinador portista no fim do match. Mas, como se sabe que naquele papel nunca são eles que ali mandam, toda a gente percebeu que antes de lhe ligarem as câmaras, o pobre, desta vez, terá recebido ordem expressa do dono para fugir para a frente e desatar aos berros contra o árbitro. Lá diz o povo, “dono e foice, cavalo e coice”.

Um e outro perderam as estribeiras e mandaram às urtigas o que ainda dias antes, haviam postulado sobre comentários acerca de arbitragens. Fez bem em lembrá-lo, no fim das contas, o presidente Luís Vieira.

Quando parece estar para breve o anúncio da decisão sobre a queixa de abuso de posição dominante da Olivedesportos quanto à compra dos direitos, já se fala de uma nova demanda à Autoridade da Concorrência acerca da legalidade, ou presumida falta dela, no contexto do inopinado manejo-a- -três, com que se pretendem enroscar numa mesma cama, as conveniências da PT, da ZON e da Olivedesportos.

Se o bom senso e a honradez não tiverem desaparecido por completo das instâncias do poder e da justiça, não hão-de durar muito mais tempo, a oligarquia e a impunidade que têm regido os cenários do Futebol português.

João Diogo in O Benfica




Objectivamente 

A palhaçada voltou ao ataque depois do Benfica-FC Porto criticando duramente o árbitro da partida porque «roubou descaradamente» o FêCêPê em pleno Estádio da Luz! Conseguiram descobrir que João Ferreira deveria ter expulso metade da equipa do Benfica e que até a própria Liga Portuguesa de Futebol anda “feita” com o SLB pois, imagine-se, pôs no seu próprio site por engano, o resultado de 3-2 a favor do Benfica! Isso não se faz nem ao Diabo! Eles - Benfica, Liga, árbitros - são todos uma corja de corruptos e de bandidos que roubam o FC Porto de forma vergonhosa e escandalosa e se juntam sub-repticiamente em casas de alterne e outros locais finos para congeminarem planos secretos contra os santinhos, hóóónestos, sérios, verdadeiros, anti-corruptos e lavadinhos de lixívia dirigentes do Futebol Clube do Porto! 

O árbitro, João Ferreira, para mim é como todos os outros: Não gosto! Mas desta vez até esteve bem. Deixou jogar, não fez interrupções por tudo e por nada e evitou ao máximo mostrar cartões. PARA UM LADO E PARA OUTRO, já que, como se vê, de facto, o árbitro decidiu conduzir assim o jogo. Mas não beneficiou o Benfica! Só mentes doentias é que pensam assim! O que eles queriam mesmo era o Pedro Proença! Como eu os entendo!...
Tive também oportunidade de ver na Televisão um solícito assessor - Cerqueira de seu nome - a mostrar o seu próprio telemóvel ainda com o tal resultado de 3-2 no site da Liga! À hora que ele mostrou aquilo na TV já não estava «on line». Mas entendeu o grande conselheiro que era hora de arrasar a Liga e colá-la ao SLB como se alguém acreditasse nisso! (Já agora para que se saiba o presidente da Liga é adepto do FC Porto)...
Esta atitude é tão ridícula como a cara de gozo que o Cerqueira demonstrava atrás do seu grande chefe Pinto! Não têm vergonha!
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