Publicados no estrangeiro, numa lista qualquer, os vencimentos de Jorge Jesus foram um dos temas em destaque na última semana.
A dita lista parece ser
fidedigna e da parte do Benfica e de Jorge Jesus não se ouviu um pio, o
que me apraz registar porque é sinal de classe. De classe e de bem-estar
que é o que mais se deseja.
A notícia não provocou
qualquer espécie de comoção entre a vasta nação benfiquista. Ou porque
acham bem ou porque acham mal, a verdade é que entre benfiquistas os
anunciados 4 milhões/ano de JJ não suscitaram discussões nem gritos de
revolta.
Já entre os nossos
adversários a mesma notícia provocou precisamente o efeito contrário.
Houve comoção, manifestações de protesto e outros sintomas do mesmo
género, sempre em nome do bom senso financeiro e da bela conveniência de
uma gestão equilibrada.
Sem querer magoar
ninguém, penso que há grande hipocrisia nestes tão gritados sentimentos
de repúdio nutridos pelos nossos rivais em função do valor dos
vencimentos do treinador do Benfica.
Eles não estão, não
podem estar minimamente preocupados com o equilíbrio financeiro do
Benfica. Que sentido faria desejar a saúde do rival?
Eles estão apenas
aborrecidos porque, perante a expressão dos números divulgados,
concluíram que só muito dificilmente virá Jorge Jesus alguma vez a ser
treinador dos seus respetivos clubes. E lá que gostavam, gostavam.»
Desviado do Planeta Benfica
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