ADN da vitória voltou ao clube
A conquista de mais um título de basquetebol foi para as modalidades do Benfica o consolidar de um projecto competitivo e ganhador. Se a vitória do ano passado teve o mérito e acabar com um longo jejum numa modalidade com pergaminho no clube, a vitória deste ano cimenta uma aposta clara num basquetebol dominador. Ganhar é bom, ganhar sobre o rival duma forma tão nítida é óptimo.
Parabéns por isso quer ao Henrique Vieira, que treina um grupo fantástico, quer ao José Tomás, responsável pela modalidade nas horas boas e más, e artífice de muito que de melhor o Benfica tem, na sua generosidade e altruísmo.
Ainda mal festejada estava a vitória do basquete, os iniciados venciam também mais um título nacional nas camadas jovens do nosso futebol. Mais um sinal de que o ADN da vitória regressa ao clube de uma forma generalizada.
A chamada de Rúben Amorim à selecção, embora justa, não deixa ninguém feliz. A razão que a motivou é factor de acrescida preocupação. Nani e Coentrão podiam fazer um flanco esquerdo muito forte e rápido. Agora, mais que optimismos ou pessimismos resta esperar que a nossa equipa não tenha ido para a África só fazer Safaris, não somos favoritos, não temos obrigação nenhuma de ganhar ou sequer chegar às meias-finais, mas é obrigatório jogar bem, passar a fase de grupos e deixar uma boa impressão. Entre o triunfo e o desastre há todo um caminho a percorrer. Contrariedades todos têm, lesões muitos têm, agora que já fomos «roubados» fora de campo resta esperar que dentro dele haja «Alma» suficiente para empurrar Portugal para uma boa campanha. Impressionante a ligação afectiva da nossa comunidade emigrante.
À falta de outros motivos de orgulho nacional, consigamos este, porque bem vistas as coisas a generalidade dos nossos emigrantes são eles sim os nossos campeões. Vencer dificuldades é com eles, basta portanto que o nosso onze seja como o nosso público.
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