Uma vez mais a festa da Taça de Portugal invadiu o Jamor e foi “princesa” na Prova Rainha. Os adeptos do Sport Lisboa e Benfica e do Rio Ave cedo foram ocupando o espaço verde que circunda o palco da Taça de Portugal com os habituais pic-nic´s. 37.156 espectadores lotaram o Jamor e deram um colorido interessante à Final 2013/14. O saudável convívio deve, também, ser enaltecido. É caso para dizer: isto é Futebol!
Momentos antes à entrada das equipas, fogo de artifício e uma coreografia embelezaram o evento e arrancaram o primeiro júbilo das bancadas repletas. Perfiladas, equipas e público, em uníssono, cantaram a Portuguesa, Hino de Portugal.
Estava, portanto, tudo pronto para o apito inicial de mais uma edição da Taça de Portugal. Como seria de esperar, “empurrado” pelo público, o Benfica entrou mais pressionante, com mais bola e com várias situações perto da área de Ederson. O Rio Ave, por seu lado, sentia dificuldades em sair a jogar, ora em ataque organizado, ora em contra-ataque.
Com o passar dos minutos, a pressão acentuava-se e o golo parecia estar iminente. O minuto 20 foi de felicidade para os lados da Luz. Enzo Perez tentou furar entre a defensiva, o esférico sobrou para Gaitán que, com o seu pior pé – o direito – atirou sem hipóteses para Ederson. Era a primeira explosão de alegria entre os benfiquistas.
O “Tango” quase voltou a tocar no Jamor aos 25’. Livre de Gaitán e cabeça de Garay para defesa por instinto de Ederson. Após primeira meia-hora jogada a um ritmo alto, com o aproximar do intervalo, a contenda entrou num ritmo morno, em que a bola andou mais longe das balizas, mas sempre com o Benfica tomar conta das operações e a tentar arranjar espaços no sector mais recuado dos vila-condenses. O 1-0 no descanso era mais do que justo para os Campeões Nacionais.
Futebol positivo e calafrios nas balizas
Na etapa complementar, os comandados por Nuno Espírito Santo entraram melhor e deixaram o Benfica surpreendido com tamanha audácia, nomeadamente nos primeiros dez minutos do segundo tempo. O Benfica sacudiu a pressão e aos 61 minutos, após cruzamento de Gaitán, o disparo de Lima levava selo de golo não desviasse num emaranhado de pernas de jogadores do Rio Ave.
Os vila-condenses responderam ao susto no minuto seguinte com o remate ao poste de Pedro Santos. Muito perigo para o Benfica! No regresso dos balneários, o jogo parecia mais vivo do que nos minutos finais da primeira parte e aos 69’, Oblak fez uma estrondosa defesa a remate de Ukra.
Bola cá, bola lá e aos 74 minutos foi o Benfica a estar perto do 2-0 com o remate de Markovic a ser parado por Ederson. Uma vez mais, Gaitán na jogada. Nos descontos, Oblak segurou a vantagem e a festa foi vermelha no relvado, nas bancadas e, por certo, será nas ruas por Portugal fora.
Sport Lisboa e Benfica soma a 28.ª Taça de Portugal do palmarés (três com a designação de Campeonato de Portugal).
O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze inicial: Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Garay, André Almeida; Ruben Amorim (André Gomes, 56’), Enzo Perez, Salvio, Gaitán (Cardozo, 87’); Lima e Rodrigo (Markovic, 66’).
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
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