O mito
Mais uma vez o FC Porto venceu um jogo com a tripla “Hulk/penálti/expulsão de adversários”, que levou a equipa à conquista deste campeonato. A grande dúvida para a próxima época, além da ação dos árbitros, reside pois na pergunta: o que será o FC Porto sem Hulk?
O Sporting reentrou nos carris com Sá Pinto (quem diria?) e parece capaz de discutir a próxima Liga. Trata-se de uma equipa matreira, que defende com muitos e é velocíssima a explorar o espaço nas costas dos adversários.
O Braga pagou na parte final da época a felicidade que teve durante muitos jogos, vencendo 13 vezes consecutivas. É também uma equipa manhosa, que se fecha bem atrás e explode quando parte para a frente.
Finalmente, o Benfica. O jogo com o Leiria mostrou que o “grande plantel” do Benfica é um mito. Artur e Maxi são ótimos, mas Luisão e Garay são lentos e o lateral-esquerdo não existe. Javi García baixou muito, Witsel é bom mas às vezes parece perdido, Matic tem dias e Aimar precisa de ser gerido com pinças. No ataque, Gaitán é muito dotado mas intermitente, Nolito é aproveitável mas trapalhão, Nélson Oliveira está verde, Rodrigo acabou em S. Petersburgo, Saviola mostrou por que foi pouco utilizado, Cardozo é desconcertante, Bruno César é o mais regular mas não é um fora-de-série.
O Benfica precisa de uma renovação no plantel. Repare-se que nenhum avançado ganhou no um-para-um contra os juniores do Leiria! Assim, ou a dinâmica coletiva funciona e a equipa faz exibições brilhantes, ou não engrena e não tem jogadores que resolvam os jogos. Essa foi uma grande limitação este ano face ao FC Porto, que quando faltava o coletivo tinha Hulk para resolver.
In Record
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