Benfica - Desp. Aves, 6-0: Ano Novo, goleada das antigas!
Podia haver melhor maneira de entrar no
Novo Ano? Não, não podia! Noite tranquila na Luz, com um Benfica
inspirado e sólido, a construir uma vitória portentosa (6-0) com nota
artística bem elevada. Rodrigo abriu o marcador e bisou, Cardozo, com um
hat-trick, ampliou-o, e Lima fechou as contas. Segue-se a Académica,
dia 16, nos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Depois
de eliminar Moreirense (0-2) e Freamunde (0-4), o jogo em atraso dos
oitavos-de-final da Taça de Portugal realizou-se esta quarta-feira, no
Estádio da Luz. Jorge Jesus não vai em poupanças, assume o momento de
exigência que se vive, e apesar de aqui se ter iniciado um ciclo
decisivo, com oito jogos fulcrais num mês de Janeiro verdadeiramente
infernal para as aspirações do Clube, o onze que subiu ao relvado da
Catedral não fugiu ao habitual figurino.
Resultados
práticos? Partida com uma história que se conta em poucas linhas, com
os números – pesados, mas justíssimos! – a falarem por si! Jogo com
sentido único – a baliza de Ricardo – frente a um Aves, a lutar pela
subida de escalão(!) mas claramente de II Liga, que – registe-se! -
durante os primeiros 45´não rematou por uma única vez à baliza à guarda
de Artur Moraes. Aliás, nota para a postura claramente suicida de José
Vilaça, que, optando por uma colocação dos seus homens em linha, sem
pressão, defesa e marcações definidas, acabou como era de esperar:
goleada das antigas!
Golos… e mais golos!
Mas
vamos aos golos… Minuto 5’, jogada rápida, Gaitán vai à linha e cruza,
com Rodrigo, espantado com tamanha facilidade, a só ter de encostar para
o fundo das redes: 1-0. Volvidos apenas alguns minutos, Cardozo
iniciava aqui mais uma noite para recordar. Aos, 18’, asneira de Romeu, a
bola chega aos pés do paraguaio que só teve de contornar o guardião
adversário: 2-0. Aos 22’, assistência de Rodrigo, cabeça de Tacuara:
3-0; aos 31’, lance tirado a papel químico do anterior… e festejava-se o
4-0 na Luz, resultado com que se atingiu o intervalo.
Reatar… e mais do mesmo, com Rodrigo,
endiabrado, a bisar, aos 57’. Faltava mais de meia hora para o apito
final e o Benfica já vencia por 5-0. Aos 73’, meia dúzia na Catedral,
com Lima, a converter uma grande penalidade cometida sobre si.
Nota
para a arbitragem de Hugo Miguel: Dois fora-de-jogo mal tirados que
colocavam Rodrigo (8’) e Cardozo (20’) na cara do golo; grande
penalidade por assinalar, com Gaitán a sofrer carga claríssima na
pequena área (36’).
Classe e exigência para Janeiro
Com
esta vitória, o Benfica mantém as aspirações intactas nas quatro
frentes em disputa e caminha a passos largos para o tão desejado Jamor.
Sendo o recordista de títulos, com 27 troféus residentes nas vitrinas da
Luz (24 Taças de Portugal, mais três Campeonatos de Portugal), já lá
vão nove anos desde a última presença na final do Jamor (2004/05,
Benfica - Vitória de Setúbal, 1-2) e dez sobre a última conquista
(2003/04, Benfica - FC Porto, 2-1).
Por
tudo isto, porque queremos conquistar, porque queremos mais títulos no
futuro Museu Cosme Damião, esta caminhada de Janeiro tem de ser firme,
sustentada e encarada com enorme responsabilidade por parte de todo o
Universo Benfiquista.
É
precisamente com este cenário, com as cartas em cima da mesa, que o
Benfica segue em frente para os quartos-de-final da Taça de Portugal,
onde terá pela frente o actual detentor do troféu, a briosa equipa da
Académica de Coimbra. Este desafio está agendado para a próxima
quarta-feira, dia 16 de Janeiro, na Cidade dos Estudantes.
Vamos a eles Benfica!
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
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