Contra-ataque
Quando há algumas semanas escrevi um texto sobre as vantagens do contra-ataque, não sonhava até que ponto esta época futebolística me daria razão.
Logo à partida, foi o contra-ataque que levou o Chelsea à vitória na Champions: os blues jogaram à defesa nos dois jogos contra o Benfica, jogaram à defesa nos dois jogos contra o Barcelona, jogaram à defesa na final contra o Bayern – e foram ganhando sempre mercê de golpes infligidos em contra-ataque.
E o Manchester City? O Manchester City venceu o campeonato inglês com um modelo de jogo assente no contra-ataque. Aliás, não é por acaso que os treinadores do Chelsea e do City – Di Matteo e Mancini – são italianos, ou seja, formados na escola do futebol de contragolpe.
E o próprio Mourinho partilha destes princípios, embora no Real Madrid tenha tido que os suavizar. Mas lembremo-nos da sua passagem pelo Inter e pelo Chelsea (onde era acusado pela imprensa inglesa de ganhar sempre por números mínimos).
No extremo oposto estão as equipas ofensivas. Este ano foi terrível para todas. Logo à partida para o Manchester United, que perdeu o campeonato inglês e fez uma péssima carreira europeia. Mas os outros não fizeram muito melhor: o Bayern Munique perdeu o campeonato alemão e a Champions, o Barcelona perdeu o campeonato espanhol e não chegou à final da Champions, o Benfica perdeu o campeonato português e foi eliminado da Champions pelo Chelsea.
Que mais será preciso dizer para ilustrar as vantagens do futebol de contra-ataque – e os riscos que correm hoje as equipas que jogam em ataque continuado? E isto deve fazer pensar homens como Ferguson, Guardiola… e Jesus.
In Record
1 comentário:
Sim! O Jesus tem que pensar melhor na montagem da defesa!
Sou de opinião que deve pôr um jogador sempre, mas sempre, a marcar em cima o árbitro!
É que ao gajo não se marcam foras-de-jogo!
Até sou de opinião de que o defesa lhe devia dar um "sarrafo" que o ponha logo a coxear para perder a capacidade de arranque!
Enviar um comentário