Inversão de valores
O Benfica joga Domingo a sua hipótese de continuar a manter acesa a chama de revalidar o título.
Embora já todos antecipem a vitória dos azuis e brancos, mais pela sua força fora das quatro linhas do que pela espectacularidade dentro delas, a verdade é que uma vitória domingo poderia pôr o Benfica no segundo lugar à sétima jornada.
Ser segundo pode até nem ser famoso, sobretudo pela diferença pontual, mas seria um tónico óptimo para que o campeonato não tivesse sido decidido pela «fraude» arbitral das primeiras jornadas. A construção pacóvia dum discurso legitimador para aquilo que se passou teve o seu momento mais alto nas críticas ao responsável máximo da arbitragem. Agora parece que o grave não são os erros sistemáticos e unidireccionais, parece que o grave é reconhecê-los de forma honesta.
Vivemos a inversão total de valores no nosso futebol, é preciso ganhar de qualquer maneira que depois sempre haverá quem se disponha a escrever argumentários.
Se na última época a recepção ao Sp. Braga foi o jogo do título, na presente temporada a visita dos arsenalistas significa o direito de poder manter a esperança.
A derrota na Liga dos Campeões não traz nenhuma complicação pontual, nem na Alemanha nem em França haveria a obrigatoriedade de pontuar. A qualificação depende da vitória nos três jogos em casa e na deslocação a Israel. Isso será suficiente mas muito duro de obter.
Absolutamente notável pelo mérito e pela forma, a conquista da Supertaça de hóquei patins no passado domingo em Coimbra.
Notável pelos números com que foi obtida, e notável também pela qualidade do adversário.
O Prof. Luís Sénica, com a conquista consecutiva da Taça de Portugal e da Supertaça, devolveu o Benfica ao topo do hóquei patins português.
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