outubro 26, 2010

O Voo da Águia_ Marta Rebelo



Portimonense outra vez
O Benfica já não enfrentava o Portimonense há muitos anos. Para mim, o clube algarvio será sempre o ponto de partida de Pacheco, que serviu o Glorioso durante muitos e bons anos, antes da traição maior de abandonar a Luz para Alvalade. Levou consigo Paulo Sousa, “menino dos olhos” dos benfiquistas, corria o “Verão quente de 1993”. Antes disso, quando o Portimonense se mantinha, com cadência, na liga maior do futebol português, foi sempre uma equipa que fazia frente ao adversário. Passaram 21 temporadas desde que o Benfica foi à casa (emprestada) dos de Portimão, vencendo por 2-3. Foi na época 1989/1990, que não correu de feição a nenhum dos clubes: nós perdemos o campeonato para o FC Porto; o Portimonense desceu de divisão, e regressou apenas esta época.

Esperamos que o “ano lectivo” 2010/2011 ofereça às duas equipas outro destino. Para já, o clube das águias recuperou fôlego nacional, simultaneamente fazendo má figura internacional. Jorge Jesus dizia, iniciava-se a época, que queria fazer história na Champions. Por ora, uma história desgraçada. Que equipa foi aquela que perdeu frente ao Lyon? E antes frente ao Schalke 04? Outra, distinta da que venceu o Braga e o Sporting. E o Portimonense. Sem Fábio Coentrão e Cardozo, ficamos com Peixoto – esta miséria de jogador, mesmo quando resolver estar endiabrado – e Kardec, nas vezes do Tacuara. E deu muito Benfica, mas só aos 49’ Javi Garcia fez o gosto à cabeça e colocou os encarnados à frente do marcador, num golo que se revelou solitário. Num estádio de vermelho e branco, casa cheia de benfiquistas que não quiseram deixar passar a oportunidade de chamar pelos seus jogadores em visita ao Algarve. Mesmo contra os pedidos da direcção...


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