Crónica de um jogo à distância
1- «Começou, o Sporting ganhou quase no fim e nós estamos a dominar.»
2- «Já perdemos duas oportunidades.»
3- «Maxi e Martins com quatro amarelos, em risco para o Dragão.»
4- «0-0 ao intervalo. Jogo mediano mas só existe Benfica.»
5- «Goooloooo - Javi aos 49 minutos.»
6- «20 minutos para o fim, isto nunca mais acaba.»
7- «Kardec isolado, defesa e dpois Jara manda para a bancada. Podíamos ter matado o jogo.»
8- «Acabou. Ganhámos. Eles nunca criaram perigo, mas há sempre um primo do Holegário.»
Leram uma amostra de como pessoas responsáveis e respeitáveis me deixam perto de um ataque de nervos durante duas horas. Custa muito mais quando se está longe, o resultado final dos 90 minutos foi Benfica, 1 - SMS, 38. Larga vitória festejada com um Bordeaux.
No dia seguinte mal refeito das emoções, fui informado que o sorteio da Taça nos ditara o Sporting de Braga. Pouca sorte? Espero que sim, para o Braga.
Hoje contra o Paços de Ferreira jogamos muito do interesse que pode ter a deslocação ao Dragão. Na terça contra o Lyon, redefinimos os objectivos europeus.
Um simpático pintor jordano ex-jogador da I divisão turca, hoje a trabalhar numa galeria de pintura, dizia-me que Rui Costa, contra o qual jogou, foi um dos três melhores jogadores do Mundo. Eu concordei. Adoro excessos. E comprei um quadro…
Sem comentários:
Enviar um comentário