abril 01, 2011

Crónica de João Malheiro



Com Jesus

Ainda há quem recorde o começo da temporada do Benfica? As saídas do genial Di María e do versátil Ramires, vendidos por razões mais que imperativas? Nessa altura, ainda com o não menos magnífico David Luiz, dispararam acusações de múltiplos quadrantes, acerca do quadro de jogadores do campeão nacional, mais ainda dos seus novos recrutas.
Gaitán? Jara ? Salvio? Jorge Jesus foi questionado, foi mesmo amesquinhado. Também Luís Filipe Vieira, também Rui Costa. Que jogadores eram aqueles que o Benfica havia contratado? Alguns meses volvidos é de unanimidades que se fala. De futebolistas de grande valia, ademais jovens com enorme margem de progressão.

Vale a pena, até porque a nacionalidade é a mesma, recordar o primeiro ano de um tal Hector Yazalde no Sporting, iniciava-se a década de setenta. A temporada inaugural do avançado argentino foi mediana, muitas vozes se levantaram interrogando a justeza da opção leonina. E no ano seguinte? Yazalde explodiu, fez história, ainda hoje faz história.E o próprio Di María? No primeiro ano de águia ao peito persuadiu os adeptos? Não houve quem colocasse dúvidas acerca do seu potencial? Mais tarde desequilibrante, titular da selecção argentina, do Real Madrid de Mourinho, trata-se insuspeitamente de um dos melhores executantes mundiais.

Gaitán? Jara? Salvio? Apresentem-se as devidas desculpas a Jorge Jesus, esse mesmo treinador que transformou um extremo de nome Fábio Coentrão num dos melhores laterais-esquerdos da bola internacional.

1 comentário:

Gonçalo D. S. disse...

Muito bom!

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SB!

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