Fascinação
Não é só Messi, Xavi ou Iniesta, não é só aquela mística muito peculiar, é aquele vulcão que se agiganta dentro e fora do campo, que trucida sem ponta de piedade competitiva todos os que se atravessam no seu carril competitivo.
Que outra equipa, pelo menos no último meio século, se lhe assemelha? O Ajax, do início da década de 70. O conjunto inspirado na sabença de Rinus Michels, dirigido pelo não menos sapiente Stefan Kovacs. Uma equipa que esgrimia com jogadores da linhagem de Johan Cruijff, Krol ou Neeskens. Esse Ajax, com quem o nosso Benfica até disputou uma renhida meia-final europeia, venceu títulos de enxurrada, inaugurando o conceito de futebol-total.
Barcelona ou Ajax? A comparação é difícil, os dois colossos distam quase quarenta anos de diferença. Muitas coisas mudaram, entretanto, no futebol. O que não mudou nem mudará é a excelência dos espectáculos, só protagonizados por colectivos fabulosos. O que não mudou nem mudará é a capacidade para garantir títulos, quaisquer que sejam, só protagonizados por colectivos deslumbrantes.
Barcelona ou Ajax? Afinal, que importa? Duas dedicatórias ao que de mais esplêndido se viu, desde sempre, no jogo da bola. Barcelona ou Ajax? A resposta é Barcelona e Ajax, sendo que a ordem dos factores é mesmo irrelevante.
In Destak
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