O 15.º
E ao 15.º jogo, ainda me cheira a vitória no campeonato. No Dragão, com trinco e meio, começou a vingança. A criatividade de Jesus foi bem direcionada e não comprometeu as nossas aspirações. No rescaldo, não faço parte do novo clube de fãs de César Peixoto – nem “patinho feio” nem “menino bonito”. Mas ontem à noite, num jogo indefinido, denso e nervoso, Coentrão fez falta. Entrámos no campo do Vitória com os titulares habituais e com um Cardozo que nunca sai, e ultimamente serve mais para entreter e deter o adversário do que para marcar golos. A verdade é que os setubalenses deram-nos cabo do juízo. A primeira metade só se salvou pelo pé de Gaitán – que Jesus colocou a recuar no auxílio iminente a Peixoto, e o argentino foi tão lento a descer o terreno. Foram raros os momentos em que conseguimos desestruturar a defesa vitoriana. Eles deram tudo por tudo. Já são clássicas as nossas dificuldades no Bonfim. Só aos 71’, quando Jesus substitui em piloto automático, começa a sentir-se o sossego. Jara entra e aos 78’ a textura indefinida do jogo ganha as cores das águias.
Fomos eficazes. Lá para o fim até jogámos bonito. Javi García jogou muito, e foi o melhor. Salvio deixou tudo em campo, e Gaitán foi massacrado com faltas. Foram assinaladas 23 faltas ao Benfica, contra apenas 8 do Vitória. É de gargalhar. Com um FCP atormentado, entediante e a vencer pela margem mínima, parece que os 11 pontos encolheram. O que é que Villas-Boas terá a dizer agora?
In Record
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