Medo de Hulk?
O PAVOR DO MÍSTER CUSTOU-NOS GRANDE PARTE DOS 5 GOLOS
O Benfica fechou o mês de janeiro somando apenas vitórias, segurando a posição na Liga e avançando às meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga. Será 13 o número da sorte, da vingança, no Dragão? Ao 14.º jogo, o pior pesadelo dos nossos últimos cinquenta anos regressa.
Jesus parece já não ter medo de Hulk. O pavor do míster custou-nos grande parte dos 5 golos que sofremos em novembro passado. Mas com dois jogos consecutivos das nossas competições terceiras, Jesus pode ensaiar soluções e rodar o banco. O jogo contra o Desportivo das Aves foi o último balão de ensaio. O reforço da metade do meio-campo, com os dois médios-defensivos a criarem uma segunda barreira, à frente de uma defesa central que se antecipa desfalcada (vai-se David Luiz…), foi uma boa ideia, para suster a pujança ofensiva do FCP. E ontem colocaram-se a nu – se é que as evidências não estavam já completamente despidas – os nossos “últimos” e os suplentes que têm sede de jogo e correram a beber a oportunidade. Como Jara, que acenou à titularidade, marcou e terminou a partida a preencher o miolo do meio-campo quando o Benfica ficou sem médio de construção, órfão de Aimar. Ou os reforços frescos Jardel e Fernández: o brasileiro tranquilizou-me, o argentino foi muito tímido mas fez duas assistências cruciais, e tinha Peixoto atrás, é preciso ver. Depois, temos Kardec, que joga de costas para a partida e já nem a juventude lhe vale como argumento para justificar o que não joga; Luís Filipe e Felipe Menezes, que marcou o 4.º golo mas só pode ter sido por engano…; e César Peixoto – que mais posso dizer sobre Peixoto? Apenas que só o nome de Tozé Marreco, jogador do Aves, lhe faria justiça.
Jesus até fez o favorzinho aos adeptos e deu 18 minutos de jogo a Nuno Gomes. Aos 75’ já lá cantava o golo. E, pouco depois, a assistência no terceiro.
Quem é que tem medo do Hulk? Eu não!
In Record
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