E vão 18!
1. “Se o critério disciplinar tivesse sido igual, o jogo não teria este desfecho. Há tantas situações… contra-ataques parados que não são punidos, faltas a meio campo que não são marcadas e geram cantos”, disse José Couceiro, depois de perder por 2-1 na Luz. Se houvesse justiça, criava-se um regulamento na Liga de Clubes que interrompia imediatamente as flash-interviews dos treinadores, no preciso momento em que eles utilizassem os vocábulos “faltas a meio campo”, com o objetivo de defender a imagem da modalidade. Fica a ideia.
2. “É evidente que o Benfica está num momento muito bom e tem individualidades que a qualquer altura podem fazer a diferença”, disse Manuel Machado, depois de perder (também em termos táticos) 4-2 na Luz. Mas o técnico do Guimarães tem esta capacidade de fazer afirmações insustentáveis, como por exemplo quando rotulou Jesus de “mestre da tática”. Ainda hoje não percebo a ironia.
3. “Foi permitido muita coisa. Cortaram-nos algumas transições, marcaram faltas que não existiam e não assinalaram outras que deviam ser marcadas”, disse Pedro Martins, depois de perder 2-1 na Luz. Outro a queixar-se de faltas a meio campo, portanto. Se se juntasse a Couceiro, talvez fosse possível fazer uma exposição à FIFA.
4. “Não fomos inferiores em nada ao Benfica. Fomos até, em várias partes do jogo, superiores”, disse Cabral, depois de perder 2-0 em Alvalade. E acrescentou: “Contra onze, provavelmente teríamos mais espaços para jogar”. O que vem demonstrar que, quando as circunstâncias o exigem, o Sporting também é capaz de justificar as suas derrotas com o facto de ter sido beneficiado pela arbitragem. É um Plano B, no capítulo das lamúrias.
5. “O Benfica é uma equipa muito forte e controlou muito bem o jogo. Ainda tivemos algumas oportunidades, mas eles foram superiores. Viu-se que o Benfica é uma equipa de topo europeu”, disse Bruno Labbadia, treinador do Estugarda, depois de perder 2-0 na Alemanha. Cá está. Não é assim tão difícil, pois não?
In Record
Sem comentários:
Enviar um comentário