Abril, títulos-mil
Contra o PSG fomos uma equipa coesa, sofremos em conjunto, fomos compactos. Entramos com os nossos melhores, e Gaitán entrou em força com um tento que nos deu sossego inicial. Fábio Coentrão, endiabrado, andava pelo campo a fugir a dois defesas direitos dos parisienses, a fazer a marcação que Jesus lhe atribuiu e a chegar lá à frente com uma sede de golo que devia ter sido saciada. Até Roberto, nos últimos minutos da partida, tornou menos opaca a sua cotação, fazendo esquecer mais umas penas do frango de Braga e salvando-nos do prolongamento. A aposta europeia pagou-se, e segue-se o PSV Eindhoven. Para mim, a eliminação dos holandeses é uma vingança de 23 anos. O meu vício incessante pelo desporto-rei – pelos pés dos craques do Glorioso, claro está – começou pouco antes da famigerada final da Taça dos Campeões Europeus. Aquela das chuteiras voadoras; do penálti do Veloso; da desgraçada opção de Toni, que guardou o Diamantino durante quase um mês para o pôr a jogar contra o Guimarães nas vésperas da final, e o Adão partiu-lhe a perna, eu ouvia o relato e chorava baba e ranho enquanto o repórter acompanhava a entrada do Diamantino na CUF.
Abril é um mês de mata-mata para o Benfica, e para Jesus. Temos os quartos da Euroliga, temos a 2.ª mão da meia-final da Taça de Portugal e a final da Taça da Liga. E enquanto essas vitórias não chegam, este fim-de-semana o Benfica venceu o Manchester City: David Luiz e Ramires assinaram os dois golos dos londrinos. Que saudades de David Luiz. E o facto de Pinto da Costa lhe sentir pouco a falta só me aumenta a nostalgia.
In Record
1 comentário:
amigo fui visitar mas ainda não registei.
Fica para a próxima.
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