outubro 23, 2011

Casa Benfica Moita_Marinha Grande_ Luis Filipe Vieira


Discurso do Presidente

Luís Filipe Vieira: "O essencial é estarmos unidos"

Intervenção do presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, este domingo, por razão da inauguração das novas instalações das Casas do Benfica na Moita e na Marinha Grande.

“Aqueles que sabem o esforço que sempre dediquei e a importância que sempre reconheci às Casas do Benfica imaginam a satisfação de poder estar aqui hoje, concretizando um desejo antigo que, agora, de uma forma gradual estamos a concretizar.

As Casas do Benfica são hoje espaços modernos, realidades dinâmicas que acompanham a evolução do Clube e isso é algo que devemos assinalar.

A nova imagem, os novos serviços das Casas do Benfica eram uma necessidade sentida pela Direcção a que presido, mas acima de tudo um imperativo para responder as exigências dos nossos sócios e adeptos.

A minha primeira palavra é, por isso, de reconhecimento para todos os que trabalharam e dedicaram o melhor do seu esforço para levar por diante o projecto que há pouco tivemos oportunidade de inaugurar.

Queria, por isso, na pessoa do presidente da Casa saudar todos aqueles que de forma dedicada se empenharam na concretização deste projecto.

Sempre o disse e sempre o defendi: As Casas do Benfica devem constituir uma prioridade da nossa acção, porque a defesa do Benfica começa aqui, começa nestes espaços onde se vivem e defendem os valores e a história do Clube!

Quando este processo de uniformização da imagem das Casas se iniciou, recordo que poucos acreditavam que seria possível chegar até aqui. Mas hoje já poucos têm dúvidas de que somos capazes!

Sempre foi e sempre será esta a nossa postura: nunca virar costas, seguir sempre em frente. Inovar, contornar as dificuldades, fazer e pensar, hoje, o futuro! Foi assim que a história do Benfica se fez!

Uma das coisas boas de desempenhar as funções que hoje tenho é a possibilidade de encontrar soluções, de ‘inventar’ alternativas, de pensar, todos os dias, o futuro do nosso Clube.

Mas a minha acção e a razão de ser daquilo que faço só tem sentido em função dos sócios. A nossa história sempre se construiu em função das pessoas, em função dos sócios, porque no fundo foram eles – foram vocês - que projectaram o Clube, que o fizeram crescer, que o fizeram uma marca do Mundo, que, em alguns momentos, tiveram a coragem de inverter a sua história, salvando-o.

Todos sabem dos sacrifícios e das dificuldades que tivemos de ultrapassar.

Todos sabemos de onde partimos e onde queremos chegar. Sabem - porque o tenho dito repetidamente - que estou esperançado no futuro, porque sei exactamente o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido.

Sei as dificuldades que aí vêm, mas sei também a exacta medida da nossa força enquanto Clube.

A nossa história é uma história de persistência, de carácter, de querer. É uma história de resistência, de sucesso, mas também uma história de superação dos momentos menos bons. Por isso, o desafio que aqui deixo é o de continuar fiéis à nossa história!

Na próxima terça-feira cumprem-se oito anos desde a inauguração do nosso estádio. Recordo, como se fosse hoje, a dificuldade e a complexidade do processo. As dúvidas que muitos tinham em avançar.

Recordo que fomos o último clube a decidir avançar. O cenário era pesado em função da herança recebida, mas tivemos a coragem de avançar. E foi nesse momento, não tenho dúvidas, que se começou a desenhar o novo Benfica, porque o novo estádio recuperou a nossa auto-estima. Foi um momento de união de todos nós à volta de um projecto comum.

Foram necessárias - como calculam – fazer muitas contas, muitas reuniões com os bancos. Foi necessário convencer muitas pessoas da nossa capacidade de fazer e de cumprir. Era um desafio enorme, num cenário difícil, mas nunca tive dúvidas de que tínhamos de avançar.

As dúvidas que alguns tinham há oito anos, transformaram-se na certeza de que se não tivéssemos avançado o nosso futuro enquanto Clube teria ficado irremediavelmente comprometido. Queria, por isso, dedicar uma palavra de gratidão ao Mário Dias, sem o seu entusiasmo e empenho talvez não houvesse nenhum aniversário para festejar.

A história do novo estádio é um dos muitos momentos de superação de que atrás falei e dos quais se tem construído a história recente do nosso Clube.
Enquanto caminhamos e construímos o nosso presente e futuro, temos de saber que seremos sempre mais fortes quanto mais unidos estivermos.

Que aquilo que nos deve importar não é o que passa ao lado ou o que dizem de nós. O essencial somos nós, o essencial é estarmos unidos à volta dos nossos objectivos.

Viva o Benfica!"

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