Playboy do Freixo
Caro Pinto da Costa
Além de ter dado um excelente presidente do seu clube, o senhor teria dado um excelente dono da “Playboy” portuguesa. É pena a revista ter fechado por cá, caso contrário eu sugeria o seu nome para o cabeçalho. É que o senhor parece o Hugh Hefner, o dono da “Playboy” original, que sempre fez gala em aparecer rodeado de bimbas loiras, namoriscando-as em público. Tal como o saudoso JFK, presidente dos EUA, a lei que comandava a vida de Hefner era: “em todas as frentes…e em todas as traseiras”!
Parece-me que o mesmo se passa consigo. Aos 70 e tal anos, o seu fulgor masculino não cessa de nos surpreender. Ele é Carolinas, ele é Fernandas, marcha tudo. Recentemente, foi uma tal de Andreia, ao que parece rapariga de programa, como tão bem dizem os brasileiros, que no “Secret Story” da TVI revelou ao país uma tórrida paixão pela sua pessoa. Os indígenas inicialmente pasmaram mas, bem lá no fundo, adoraram. Os “machos-alfa” sempre fascinaram a populaça, e o senhor é uma espécie de Berlusconi luso, dono de um clube vencedor mas sem a chatice de ser primeiro-ministro, coisa que dá muito trabalho e dores de cabeça. À sua roda, como planetas à volta do Sol, move-se uma constelação de putinhas tristes, e à sua altura só mesmo Cristiano Ronaldo, mas esse ainda vive na idade em que o peru se excita por tudo e por nada. Ninguém deve estranhar pois que, da Ribeira até à Foz, a imagem de playboy do Freixo complete, e amplifique, a de herói mitológico da bola. Como dizia o Jorge Perestrelo: “é disto que o meu povo gosta.”
In Record
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