setembro 16, 2011

Futebol á Portuguesa _ José António Saraiva


Os vermelhos

Defrontam-se hoje duas das equipas com mais tradição na Europa – e que dispõem de muita coisa em comum. Ambas têm historicamente um futebol ofensivo, ambas usam a mesma cor, ambas são conhecidas pelo mesmo nome: Diabos Vermelhos. Mas, enquanto o Manchester United não consegue por vezes transpor para o campo o seu enorme poderio e a sua força financeira, o Benfica consegue às vezes fazer das fraquezas forças e chegar onde os potentados não chegam.

A diferença entre o Manchester e o Benfica é abissal – em termos de orçamento e de jogadores. O Benfica não tem provavelmente um único jogador que coubesse na equipa de Ferguson. Embora custe ouvir isto, muitas estrelas do Benfica (Garay, Saviola, Aimar, Nolito, etc.) jogavam nas equipas B dos seus clubes ou até eram suplentes em equipas secundárias quando vieram para a Luz.

Se o FC Porto já tem dimensão para recusar propostas astronómicas como as que recebeu por Hulk e Alvaro Pereira, por exemplo, o Benfica ainda não a tem, vendo-se obrigado a vender os seus anéis por um preço apenas razoável: ontem foi Di María, hoje é David Luiz, depois é Coentrão, amanhã poderá ser Witsel ou Gaitán.

O Benfica está hoje a anos-luz do Manchester. O que não significa que tenha de perder, mesmo tendo em conta a forma arrasadora em que se encontram os red devils ingleses, com sucessivas goleadas. Mas, nos dois anos que leva na Luz – e apesar de algumas vozes críticas –, Jesus já provou que às vezes consegue fazer milagres. Consegue com jogadores medianos formar uma equipa que até parece de estrelas.

 In Record

1 comentário:

Anónimo disse...

Este texto é bosta, como todos os outros de mesmo autor. Quem foi que fez proposta astronómica pelo Hulk?? Ah, o empresario não diz? Pois! Falta de dimensão sei eu e bem quem a tem...

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